MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Cinzas de termelétrica cobrem carros e invadem casas em Candiota, RS


Moradores da cidade reclamam da falta de controle na usina da CGTEE.
Cerca de 60% dos trabalhadores estão em greve desde segunda-feira (16).

Do G1 RS

Cinzas de usina de Candiota sobre carro da localidade (Foto: Reprodução/RBS TV)Cinzas de usina de Candiota sobre carro da
localidade (Foto: Reprodução/RBS TV)
A greve dos trabalhadores da Usina Termelétrica de Candiota, na Região da Campanha do Rio Grande do Sul, está prejudicando o cotidiano dos moradores do município, de acordo com a reportagem do Bom Dia Rio Grande (veja o vídeo). Além de correr o risco de alguma pane no sistema e um consequente risco de apagão, os cerca de 10 mil habitantes sofrem diariamente com a quantidade de cinzas que são emitidas pelas chaminés da usina.
De acordo com especialistas, a geração de energia termelétrica é uma das mais poluentes e pode causar problemas respiratórios. No entanto, a tecnologia e a instalação de filtros ajudam a controlar a emissão de gases e resíduos sólidos, o que nem sempre é realizado pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), segundo os moradores.
"O vento vem e leva as cinzas para dentro de casa. Você pode levantar cedo e passar um pano para ver que fica cheio de cinzas", reclama a dona de casa Loreni Damiani. "É um problema para estender as roupas, para manter a casa e os cobertores da cama que a gente dorme limpos", ressalta Santina Gasparetto.
Por causa da greve, apenas duas das cinco usinas da CGTEE estão em atividade no município. A assessoria de imprensa informou que um problema técnico ocasionou o desligamento dos filtros de cinzas na segunda-feira (16), que foram religados, segundo a empresa, no dia seguinte.
Mais de 60% dos trabalhadores da usina estão em greve por tempo indeterminado. A paralisação faz parte de uma mobilização nacional nas usinas brasileiras. Os eletricitários reivindicam aumento salarial superior a 10%, mas a contraproposta da Eletrobrás é de 5,1%.

Nenhum comentário:

Postar um comentário