MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 29 de julho de 2012

Confeitaria do RS investe em capacitação e cresce 15% ao ano


Empresa inovou nos serviços e na qualidade dos produtos.
Sebrae sugeriu inovações na confeitaria por meio do programa Sebraetec.

Do PEGN TV

Em Porto Alegre, uma confeitaria investe em um programa de capacitação e se destaca no setor de alimentos. A empresa inovou nos serviços e na qualidade dos produtos e agora cresce 15% ao ano.
Doces, bolos e tortas. Essas delícias são feitas na confeitaria da gaúcha Inês Broccheto dos Santos. A empresária abriu o negócio há 40 anos. No início, ela fazia tudo sozinha de forma simples e caseira. A empresa cresceu, mas de forma desordenada. Inês não tinha ideia dos gastos e dos lucros do negócio.
“A gente se viu perdido. Não sabia para que lado. ‘Ah, por aqui não dá, por ali não’. A gente buscou ajuda do Sebrae com consultoria. Ele foi muito importante para nós. Porque eu acho que se não fosse ele a gente não teria conseguido, não”, afirmou a empresária.
O Sebrae, através do programa Sebraetec, introduziu inovações na confeitaria da empresária, que participou de cursos que ajudaram no aprimoramento do empreendimento.
“A gente tem como missão do programa aproximar a pequena empresa de um prestador de serviço tecnológico qualificado. Essa é a estrutura do programa. E subsidiar o atendimento desses clientes em 80% no custo de uma consultoria. É isso que o Sebrae faz. O principal trabalho nosso no Sebrae é identificar as instituições tecnológicas no Rio Grande do Sul e muitas vezes fora do estado. E descobrir lá dentro da universidade e nos centros tecnológicos o que eles têm para atender as pequenas empresas”, afirma Danyela de Souza Pires, do Sebrae de Porto Alegre.
A empresária investiu R$ 300 mil para montar uma cozinha industrial. A confeitaria ganhou fogões e geladeiras maiores. Para agilizar a produção, uma máquina nova produz mil doces por hora. Hoje, Inês divide o negócio com as três filhas. E ainda conta com o trabalho de 42 funcionários.
“Desde sempre a gente trabalhou com a mãe. A partir de 2001 nós ingressamos na sociedade porque nós sentimos que era um trabalho muito lindo, que nos acompanhou durante a nossa vida, a gente precisava dar continuidade, então nós entramos na sociedade pra ampliar esse negócio que já era nosso”, diz a empresária Mara Rita dos Santos.
O Sebrae qualificou Maria Rita como gestora. E com o programa Sebraetec a empresária aprendeu a utilizar as ferramentas de inovação de forma simples e acessível.
“Muitos dos nossos negócios hoje se devem às nossas participações nos nossos cursos do Sebrae. O contato com os consultores que passaram aqui pela casa, que já vão desde 2004, já são muitos consultores. Que nos fizeram abrir a nossa mente para ver o negócio como uma coisa possível, com um crescimento exponencial do jeito que foi”, relata.
O movimento da confeitaria cresceu e inovou os serviços. Agora faz entrega de doces e salgados e fornece almoço todos os dias. O cliente tem opções de pratos como massas e até salmão. O lugar fica cheio. São mais de 400 pessoas diariamente
“Nós passamos de um faturamento de R$ 40 mil. Hoje a gente tem uma média de R$ 400 mil”, diz Mara.
Para a sobremesa, duas mesas fartas de doces e salgados estão à espera dos clientes não têm quem resista a tantas delícias. “Eu atravesso essa cidade só para vir comer aqui”, diz Isabel Cristina, consumidora.
“O programa Sebraetec faz exatamente isso. Ele aproxima o cliente que precisa de um atendimento qualificado tecnológico da instituição que tem esse conhecimento e tem um pessoal qualificado para atender as empresas”, diz Danyela, do Sebrae.
Com tantas novidades apetitosas o crescimento da confeitaria é de 15% ao ano. Dona Inês não pensa em se aposentar. E as filhas já projetam uma ampliação do espaço.
“Nesse primeiro momento nós vamos ampliar a área de loja, porque a gente está sentindo essa necessidade. Os clientes estão pedindo. Depois, num segundo momento, nós vamos fazer área de produção própria, porque hoje o nosso espaço já não comporta essa quantidade de produção”, revela Mara.

Um comentário: