MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 21 de julho de 2012

Crise financeira muda a rotina de casais, no Espírito Santo


Falta de conversa sobre dinheiro é erro comum, diz consultor financeiro.
Confederação Nacional do Comércio diz que 60% das famílias têm dívidas.

Do G1 ES, com informações da TV Gazeta

Um casal de jovens de Vitória, juntos há mais de dois anos, está com o casamento marcado para o próximo mês de outubro. Mesmo antes de subir ao altar, eles já enfrentam a primeira crise financeira. O escritor e consultor financeiro Gustavo Cerbasi aponta a falta de conversa sobre dinheiro como um dos erros mais comuns da atualidade. Uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio apontou que cerca de 60% das famílias brasileiras estão endividadas. No Espírito Santo, a situação segue a mesma regra.
A universitária Élly Moret contou que, devido à crise financeira por que passa, teve que mudar a rotina. “Nós cortamos saídas, já que saíamos sexta, sábado e domingo. Substituímos por passeio na praia; lanches na pracinha, em vez de restaurantes; passamos a assistir a filmes em casa e fazer outros programas caseiros”, disse.

“Por falta de transparência, não se sabe o que realmente é importante para cada um. Ninguém conversa sobre o assunto”, afirmou Cerbasi. Segundo o consultor, cortar gastos que proporcionam alegria ao casal engessa o orçamento e dificulta o planejamento. "As prestações preenchem aquilo que deve ser pago e, por serem obrigações, não é possível contornar quando há imprevistos", reforçou.
Victor Rodrigues, noivo de Élly, conta que a situação ficou mais complicada quando ele perdeu o emprego, há três meses. “É uma crise, mas está sendo construtiva, já que estamos conseguindo driblar e remanejar o dinheiro”, explicou. Victor ponderou que, caso os problemas não sejam resolvidos, o casamento, marcado para o próximo mês de outubro, vai ter que ser adiado. “Futuramente, vai ser diferente. Teremos aluguel, contas de luz e água a pagar e compras a fazer. Não dá para saber como será no futuro”, disse.
De acordo com Gustavo Cerbasi, é importante encontrar um ponto de estabilidade para conciliar os interesses e despesas da família. “A palavra-chave é equilíbrio. Planejamento financeiro não é cortar gastos e fazer poupança. O certo é gastar o que se pode hoje, com prazer e felicidade e poupar o mínimo que precisa, para que o bom consumo de hoje não falte amanhã”, finalizou.
Victor e Élly tiveram que cortar vários gastos (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Victor e Élly tiveram que cortar vários gastos (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

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