Agricultores do estado estão acelerando a colheita do milho safrinha.
Contratos futuros surgem como estratégia para garantir preços satisfatórios.
Em Deodápolis, também no sul do estado, o desenvolvimento das lavouras refletiu no bom rendimento da cultura. O produtor Ademir Muskopf plantou 350 hectares, 60 a mais que na última safra.
As máquinas devem entrar no campo em aproximadamente 10 dias e 90 % da produção está comprometida com contratos futuros, uma estratégia para garantir preços satisfatórios.
Em São Gabriel do Oeste, no norte de Mato Grosso do Sul, a colheita do milho também segue em ritmo acelerado. A única preocupação dos agricultores é com o aparecimento da pinta branca em algumas fazendas. A doença, causada por um fungo, pode comprometer a produtividade.
Por enquanto, o problema pontual não deve prejudicar a super safra. De acordo com o último levantamento da CONAB, Mato Grosso do Sul deve colher 5,1 milhões de toneladas de milho segunda safra, 64% a mais sobre a safrinha anterior.
O resultado das lavouras gera muita expectativa nas transportadoras. Os empresários acreditam que o faturamento deve aumentar em 30% comparando com a safrinha passada, mas tantos grãos para escoar também levantam uma preocupação, conforme conta o gerente de uma transportadora.
Ele diz que terá dificuldades para atender a demanda, já que não há caminhões suficientes. “A preocupação é com os caminhões, nossa frota é pequena e existe a possibilidade de faltar transporte”, explica Paulo Soares.
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