MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Em MT, chuva em excesso prejudica qualidade do algodão


Os preços estão baixos na região sul do estado.
Produtores estão preocupados e aguardam melhora do mercado.

Do Globo Rural

De longe é possível avistar o trabalho das colheitadeiras na região sul de Mato Grosso. Em Campo Verde, os fardos já ganham espaço nas propriedades, mas mesmo com o tempo limpo, o fator climático tem prejudicado.
A chuva que se estendeu no mês de junho atrapalhou a qualidade das lavouras. Em uma fazenda, por exemplo, a produtividade não deve passar de 250 arrobas por hectare. Por onde a colheitadeira já passou, existe ainda uma quantidade de pluma no pé.
A oscilação no mercado externo é outro fator que preocupa. Dos 600 hectares da propriedade de Ítor Cherubini, 35% já foram comercializados no valor de R$ 60 a arroba. Para não ficar no prejuízo, ele diz que vai esperar um pouco mais para vender o restante do produto. “Vou tentar segurar a pluma, para ver se o mercado melhora mais para o final do ano”, diz.
De acordo com o consultor de negócios da Cooperfibra, Carlos Menegati, dos 176 produtores que fazem parte da cooperativa, 80 investem no algodão. Cerca de 40% da safra já foi vendida por um valor médio de R$ 65.
Menegati acredita que não há motivo para preocupação. “O produtor no Brasil já vendeu boa parte da safra a bons preços. Agora temos que colher, beneficiar, entregar os contratos vendidos e ficar atentos ao mercado e aos preços compensadores”.
Na região de Campo Verde, a arroba da pluma de algodão está valendo, em média, R$ 50. O que muitos agricultores têm feito para enfrentar esta baixa é comercializar o caroço. As empresas fabricantes de óleo estão pagando R$ 300 pela tonelada.

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