Rapadura movimenta a economia durante a entressafra da cana.
Manutenção da atividade garante mercado e emprego aos trabalhadores.
O engenho está em pleno funcionamento utilizando moinhos de água, tem oito metros de diâmetro e é alimentado por um riacho que passa na propriedade de Paulo Vieira.
Mas de nada adianta água, sem cana para moer. Este problema é enfrentado por vários produtores todos os anos durante o inverno, no período da entressafra. Na região Nordeste, o ciclo da cana-de-açúcar é diferenciado por causa do regime de chuvas e o período de safra ocorre de novembro a março.
O dono do engenho encontrou um jeito de não ficar no prejuízo, decidiu plantar a própria cana e assim não sofrer com a entressafra.
Cem hectares da fazenda são dedicados a plantações de cana-de-açúcar fora de época, tudo para não parar a produção de rapadura, que hoje é de 800 quilos por semana.
Bom para os clientes que não deixem de receber o produto e melhor ainda para os funcionários que têm o emprego garantido. Damião da Silva conta que agora não precisa trabalhar em usinas e ficar longe da família. "Eu tenho meu salário para manter a família e não preciso sair de Pernambuco para isso".
Nenhum comentário:
Postar um comentário