Animal se adapta ao clima seco e com pouca oferta de pasto.
Fazenda experimental no Piauí tem 105 exemplares da raça marota azul.
“Uma das importâncias é a questão do patrimônio genético brasileiro. É uma raça estratégica para ser criada em condições de sistemas tradicionais”, diz Marc Jaboc, biólogo da Embrapa.
Os animais ficam soltos no pasto durante boa parte do dia. O campo é a principal fonte de alimentação das cabras e bodes. Mas eles também recebem capim triturado e uma mistura feita à base de leguminosas.
Os animais da raça marota tem menor porte e produzem menos leite. A diferença em relação a outras raças é esses animais se adaptam mais facilmente às condições de clima seco e com pouca oferta de pasto, comuns no semiárido. O custo de manutenção do animal também é menor, o que representa muito para o pequeno criador.
“Se for selecionada, uma cabra nativa dessas poderá produzir cerca de três a quatro litros de leite. Uma cabra importada produzirá cerca de seis a sete litros de leite. É melhor ter uma cabra rústica, que produz bem e se adapta bem”, explica o veterinário José Ferreira Nunes.
A ideia da Embrapa é aumentar o rebanho da raça marota e implantar pequenos núcleos de criação no semiárido para ajudar os pequenos criadores do estado.
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