MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Estiagem provoca queda de 60% na produção de mamona na Bahia


Segundo o IBGE, estado é o maior produtor da cultura do país.
Mamona é usada principalmente na produção de biodiesel.

Do Globo Rural

A estiagem provocou quebra na safra da mamona na Bahia. Os agricultores colhem o que podem, mas pouca coisa sobrou. Não dá nem pra aproveitar a alta nos preços.
A terra seca, arrasada pela falta de chuva e que vira pó é sinal de que a agricultura sofreu no município de Riacho de Santana, no sudoeste da Bahia. Segundo o IBGE, a Bahia, maior produtor de mamona do país, deve registrar queda de 60% na produção deste ano.
O agricultor Dionísio Ferreira, do povoado de Brejo de São José, perdeu toda a mamona cultivada em três hectares. “Eu esperava colher de três a quatro mil quilos de mamona. Agora, tem que ficar sem nada”, diz.
De acordo com a EBDA, Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, o volume de chuva não chegou à metade do previsto para o período. “A média pluviométrica ficou em torno de 500 a 1,2 mi milímetros ao ano. Esse ano, a gente tem registrado 320 milímetros divididos entre janeiro e março”, diz o agrônomo Alexsandro Ramos.
Foram plantados cerca de 130 hectares de mamona no povoado de Brejo de São José. A maioria dos agricultores sofreu de alguma maneira com a falta de chuva. Em algumas áreas as plantas não germinaram. Em outras áreas, as plantas alcançaram a altura máxima de 1,40 metro. Em situações normais, as plantas atingiram cerca 1,90 metro de altura.
A mamona é usada principalmente como matéria-prima para a produção de biodiesel. Toda produção da região é vendida para a Petrobras, que este ano aumentou o preço da semente, que sai por R$ 1,80 o quilo para o produtor. Houve aumento de R$ 0,70 em relação à safra passada.
A estiagem também provocou queda de 50% na safra no Ceará, segundo produtor de mamona do país. Os dados são do IBGE.

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