Paciente liberada no dia em que sentiu fortes contrações, denuncia irmã.
Diretoria do Hospital das Clínicas alega que não foi informada sobre o caso.
“Neste dia, minha mãe implorou para eles internarem minha irmã, mas eles alegaram que por causa da greve não poderiam fazer o procedimento. Além disso, fomos informados que não tinha pediatra de plantão para fazer o parto. Eles verificavam somente os batimentos cardíacos do bebê e falavam que estava tudo bem. Mandaram ela para casa sem fazer o ultrassom e, na sexta –feira (13), foi constatado que o bebê estava atravessado e já não tinha mais batimentos fetais”, revela a tia do bebê, que preferiu não ser identificada.
Ela ainda afirma que a criança estava saudável. “Eu pedi, implorei, justifiquei e argumentei com os médicos, mas eles não fizeram nada. Todos os exames comprovam que o bebê estava bem. Ele já estava com 4 kg”, explica a irmã da paciente, que conclui. “Eles têm direito de fazer o momento, mas não pode haver esse tipo de atendimento e nem acontecer o que aconteceu com a gente. Agora nós esperamos a Justiça seja feita. Iremos fazer uma denúncia no Ministério Público para que as equipes médicas sejam mais vistoriadas. As pessoas não podem ficar sofrendo como a minha irmã”.
Resposta
Segundo a direção da unidade médica, o departamento não foi informado sobre o caso e, quem deverá responder se houve negligência médica é comando da greve. A produção da TV Anhanguera tentou entrar em contato com os organizadores do movimento, mas até o início da tarde deste sábado (14), ninguém atendeu os telefonemas.
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