MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 28 de julho de 2012

Greve do Hospital de Clínicas, em Curitiba, dura mais de 40 dias


Cerca de 35 mil pessoas deixaram de ser atendidas neste período.
Com a paralisação, são feitos apenas exames de emergência e de internados.

Do G1 PR, com informações da RPC TV Curitiba

A greve dos servidores técnico-administrativos do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, já dura 46 dias e com a suspensão dos exames, cerca de 35 mil pessoas deixaram de ser atendidas. A diretoria estima que mesmo que a paralisação terminasse hoje seria necessário pelo menos um ano para normalizar o atendimento no maior hospital do estado.

“Nós temos uma marcação de exames e alguns procedimentos que é de um ano. Então nós estaríamos todos marcados agora, e todo esse pessoal que ficou pra trás vai ter que ser atendido. Então vamos demorar muito para voltar à normalidade”, explica Mariângela Honório Pedrozo, diretora assistente do HC.

A greve se concentra entre os técnicos que trabalham na área de exames laboratoriais e raio-x. Com a paralisação, apenas os exames considerados de emergência e dos pacientes que estão internados no hospital estão sendo feitos. Os demais pacientes que vêm ao hospital para se consultar não conseguem fazer os exames solicitados.
Foi o caso da dona Balbina Diogo, que viajou 350 km, de Santa Maria do Oeste a Curitiba, chegou ao HC e não foi consultada. “Se não fosse preciso os médicos daqui não pediam. Agora pede, a gente vem e não tem. Por isso que me revolto”, lamenta a paciente.

Mara Nunes trouxe a filha Júlia, de oito anos, que tem graves problemas na bexiga e também perdeu a viagem. A consulta estava marcada há mais de três meses. “Tem sempre que fazer acompanhamento. Por causa da bexiga é complicado. A consulta ela vai fazer hoje, mas sem os exames não sei como vai ser”, comentou a mãe da paciente.

Mesmo com o decreto publicado no Diário Oficial da União na quarta-feira (25), que permite que servidores federais em greve sejam substituídos por equivalentes estaduais, ainda nada mudou no HC.

“O decreto ainda é muito amplo, nós estamos aguardando uma comunicação que vai nos especificar, que isso vai acontecer, como que é essa interferência vai acontecer”, conta a diretora.

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