Objetivo do índio Capim-Bará é tornar as aldeias sustentáveis.
Viveiro está montado no seu quintal, em Coroa Vermelha, no sul da Bahia.
“Isso nasceu quando vi a minha comunidade trabalhando com artesanato, mas eu sentia que ninguém se mobilizava, se preocupava em plantar. E eu vi que no futuro a gente ia ter necessidade e dificuldade no volume e na qualidade da água, até mesmo as vegetações se acabando”, explica Capim-Bará.
Segundo o índio, no viveiro ele também multiplica mudas de plantas medicinais como a aroeira, o pau-brasil e o pau-óleo. As espécies são muito usadas pelos pajés nas tribos para ajudar a tratar e curar males e doenças que atingem adultos, crianças e adolescentes.
A manutenção do viveiro é feita por Capim-Bará com o seu salário de porteiro escolar. A maior parte da produção é doada para escolas indígenas e aldeias do município. “As pessoas têm que entender que educação ambiental é um processo permanente. Tem que ser diretamente na escola, igualmente a outra educação”, afirma.
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