A reserva é protegida, mas não tem impedido a ação de madereiros.
O fluxo de caminhões carregados de madeira é intenso, 80 por dia.
Após a proteção da área, segundo os indígenas, o desmatamento diminuiu de 7% para 3%. Os índios suruí tem o selo verde, certificado pelas organizações nacionais e internacionais. Mas a terra dos indígenas têm sido alvo da ação de madereiros
Nesta quinta-feira (12), Almir Suruí, lider do grupo, encaminhou um ofício pedindo uma audiência com o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai). De acordo com Almir, nos últimos três meses o fluxo de caminhões carregados de madeira têm sido intenso, até 80 por dia. A área é muito grande e não há fiscalização.
O líder Suruí denuncia a falta de interesse dos órgãos públicos. "Hoje, o território do povo suruí está passando uma grande necessidade, porque tem vários pontos de vazão no território. Não dá para proteger, ilegalidade é muito mais forte do que tudo. Pedimos para que a Funai ajude nosso povo e resolva esse problema de vez", salienta
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