MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Investe Rio lança linha de crédito para fomentar capital de giro


Financiamento de agência de fomento é para micro e pequenas empresas.
Empréstimos vão de R$ 15 mil a R$ 100 mil, com juros de 1,17% a 1,24%.

Do G1, no Rio

A Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (Investe Rio) lançou uma linha de crédito inédita para fornecer capital de giro a pequenas e médias empresas fluminenses, que estejam em operação há dois anos pelo menos. Os financiamentos terão valor mínimo de R$ 15 mil e máximo de R$ 100 mil, chegando a até 30% da receita operacional bruta da empresa, informou o governo do estado nesta quinta-feira (19).

Cada financiamento será feito em 24 meses, com três meses de carência. As taxas de juros variam entre 1,17% e 1,24% ao mês, seguindo a Taxa de Juros a Longo Prazo (TJLP), de 5,5% ao ano, adotada pelas instituições públicas de fomento, como a Investe Rio, como base para cálculo dos juros mensais.
A linha de crédito é a primeira da Investe Rio destinada a capital de giro, financiada com recursos próprios da agência de fomento. O objetivo é facilitar a produção de bens e serviços no Estado do Rio de Janeiro.
O crédito ajudará as firmas contempladas a pagar funcionários e fornecedores, adquirir insumos, mercadorias para revenda e material de consumo. Para conseguir o empréstimo, as empresas precisam estar em dia com o fisco estadual e não ter nome sujo no Serasa.
“Nosso papel é atender empresas que não têm acesso fácil à rede bancária tradicional. Normalmente, bancos e financeiras oferecem condições onerosas a esse tipo de empresa, não só pelas altas taxas de juros, mas também por exigências de contrapartidas como seguros, depósitos, abertura de contas, taxas e tarifas. Podemos oferecer crédito sem entraves burocráticos”, disse o economista Ricardo Figueiró, diretor de operações da Investe Rio.
Segundo Figueiró, a agência se reuniu com entidades de classe, como a Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan), o Sebrae e a Fecomércio para descobrir as  necessidades das micro e pequenas empresas, que constituem 98% das firmas no estado.
"Chegamos à conclusão de que era necessário entrar no segmento de capital de giro, porque ter dinheiro para movimentar a empresa é uma pré-condição para expandi-la e modernizá-la. Como a função principal da agência é fomentar a expansão das empresas, concedendo empréstimo para capital de giro, estaremos preparando essas companhias para outros financiamentos maiores", afirmou Figueiró.

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