MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Justiça do RS garante volta de pescadores aos trabalhos em alto mar


Setor aguarda a regulamentação da pesca com redes maiores.
Ministérios e pescadores não chegam a acordo sobre tamanho das redes.

G1 RS
Uma decisão da Justiça do Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (23) garantiu o direito de trabalho de 10 mil pescadores gaúchos em alto mar. O setor aguarda agora a regulamentação definitiva da pesca com redes maiores, como mostra a reportagem da RBS TV.
Nesta segunda-feira (23), depois de oito dias em alto mar, o pescador João Carlos da Silva retornou ao porto de Rio Grande carregado com peixes.
"Foi um alívio muito grande, pra todo mundo que estava parado", disse o pescador.
O impasse começou em 2010, quando o Ibama passou a fiscalizar de forma mais rigorosa a portaria número 121, que limita em 2,5 quilômetros o tamanho máximo das redes dos barcos. Só que os pescadores utilizam cerca de 20 quilômetros, quantidade novamente garantida pela liminar.
Mesmo com o retorno às atividades, o setor pesqueiro gaúcho espera a regulamentação. Até hoje, os Ministério da Pesca e do Meio Ambiente não chegaram a um acordo quanto ao tamanho das redes que podem ser utilizadas. Há um mês, um protesto bloqueou a BR-392 pedindo agilidade na lei ambiental.
"Sempre que tem uma reunião, o Ministério do Meio Ambiente, o Ministério da Pesca e o setor pesqueiro não chegam a um acordo. Nós queremos chegar a um consenso e pescar de forma sustentável", disse Jorge Mello, do Fórum Permanente da Pesca.
A medida é aguardada pelas empresas que processam o peixe. O impasse desagrada o presidente do Sindicato das Indústrias de Pesca do estado.
"Tivemos uma redução muito grande e esse impasse acaba sendo postergado para o setor produtivo, o que não é bom", disse Torquato Pontes Neto, presidente do Sindicato das Indústrias de Pesca/RS.
O assunto segue sendo analisado pelos Ministérios em Brasília. O presidente do Sindicato de Pesca do município de Rio Grande está preocupado com a demora.
"Queremos uma decisão para agora, para logo, para que isso seja resolvido", disse Carlos Medeiros, presidente do Sindicato da Pesca de Rio Grande.

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