MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 8 de julho de 2012

Máquina de fazer pizza é opção para ganhar dinheiro com alimentação


Fábrica vende 20 unidades por mês que custam de R$ 5.200 a R$ 6.490.
Um dos modelos é portátil, de aço inox e avisa quando a pizza fica pronta.

Do PEGN TV

A máquina de assar pizza é uma boa oportunidade para quem quer ganhar dinheiro no mercado de alimentação. O equipamento é fabricado em vários modelos. Um deles é portátil, feito em aço inox e avisa quando a pizza fica pronta.
A máquina nada mais é do que um forno. Só que muito, muito rápido. Em dois minutos, a pizza está assada e crocante. “Prontinha, tanto a muçarela quanto a massa, assaram certinho, e está bem crocante”, diz o pizzaiolo Izael de Medeiros.
A fábrica lançou o equipamento em 2002. Hoje, vende 20 unidades por mês. Custam de R$ 5.200 a R$ 6.490, conforme o modelo. Eles são feitos em aço inox, na versão a gás e elétrica. Um truque aguça apetites: o tempero é colocado no sistema de ventilação, que exala longe o cheirinho de pizza.

“A aromatização funciona como um atrativo a mais para o forno, para ele não perder uma característica original que é do forno a lenha. Então ele tem no forno agora atual a possibilidade de ter a aromatização também. E fisga o cliente com certeza”, explica o empresário Jonathan Pinheiro.
A máquina tem 70 centímetros de frente e ocupa pouco espaço. O fabricante pensou em detalhes mínimos. Um sistema regula a temperatura, tanto do meio como da borda da pizza.
“Você tem um infravermelho esquerdo e direito. Suponhamos que a muçarela esteja do lado esquerdo, então você poderia aumentar na muçarela. Se for uma pizza mista de calabresa, você poderia aumentar somente o lado da calabresa que estaria do lado direito, isso da uma homogeneização no assar”, explica Pinheiro.

A massa é colocada sobre uma pedra refratária. Em cima, um gerador de raio infravermelho derrete a cobertura da pizza em dez segundos, a uma temperatura de 600 graus. E mais uma tecnologia. Quando a pizza fica pronta, o equipamento desliga sozinho, e dispara um alarme.

“Hoje, esse forno se enquadra em qualquer tipo de categoria de comércio que venda pizza. Ele é compacto, então pode ser comercializado, pode ser introduzido em eventos como também pode ficar fixo em deliverys e pizzarias. Não há uma restrição de um tipo de comércio”, avalia o empresário.

Em uma padaria que comprou a máquina de assar pizza há um ano o equipamento chama a atenção. Na frente, eles colocaram um balcão com vitrine. O pessoal passa e vê o pizzaiolo abrindo a massa. Atrás fica a máquina. Mal ela começa a funcionar e chegam os pedidos. E pizza não sai sozinha. Em geral quem compra, leva também refrigerante, suco, um docinho e outras tentações. Resultado, a pizza aumentou o faturamento geral da padaria em 15%.

Os clientes chegam, olham, sentem o cheirinho e não resistem. “Não tem diferença nenhuma. Parece o forno tradicional mesmo”, diz Telma Soares, consumidora.
O gerente Paulo dos Santos caprichou. Ele lançou 54 coberturas de pizza, entre elas muçarela atum, brócolis e camarão. Enquanto a máquina assa uma pizza, o pizzaiolo abre outra massa, e põe os ingredientes. “Facilita para o pizzaiolo, ela chega a 160 graus e desliga automaticamente para não queimar a pizza”, diz Santos.

Cada pizza custa de R$ 20 a R$ 48. É um produto lucrativo. Se a gente fizer uma comparação, uma pizza de muçarela com oito pedaços. Dois representam o custo da massa e da cobertura. Mais dois, o custo com funcionário e outros gastos fixos. E vamos tirar mais meio pedaço para o gás que abastece a máquina. Para empresa sobra três pedaços e meio. Mais de 40% de lucro.

A padaria abriu também o delivery e expandiu as vendas. Hoje, as entregas em domicílio representam 30% do faturamento com pizzas. E o gerente Santos comemora. Por mês, a padaria vende 750 pizzas e fatura com elas R$ 12 mil.

“Os planos são ampliar o espaço e comprar mais uma máquina pra atender a demanda que estamos tendo com pizzas”, diz o gerente.

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