MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 21 de julho de 2012

Menina atacada por pit bull terá que fazer tratamento para voltar a andar


Ataque ocorreu em Mato Grosso e menina ficou quase 1 mês na UTI.
Cachorro levou três tiros de policiais militares para soltar a criança.

Kelly Martins Do G1 MT

Menina de 11 anos foi atacada enquanto brincava (Foto: Arquivo Pessoal)Menina de 11 anos foi atacada enquanto brincava
(Foto: Arquivo Pessoal)
Após passar quase um mês internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por ter sido atacada por um cão pit bull, Juliana Porto, de 11 anos de idade, tenta se recuperar dos ferimentos em casa, no município de Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, e vai precisar fazer fisioterapia para voltar a andar. A criança foi atacada enquanto brincava em uma chácara vizinha da residência, no dia 16 de junho.
O pai da menina, Robison Rodrigues Porto, contou à reportagem que a filha deixou o hospital onde estava internada na última semana e que os curativos nos ferimentos estão sendo realizados em casa com a ajuda de uma equipe da unidade hospitalar.
Porém, o pai ressalta que a filha não consegue andar por conta de uma cirurgia realizada na perna esquerda e a recomendação médica é que a fisioterapia inicie somente após 30 dias. “Ela só fica deitada e não consegue nem levantar. Só daqui uns 30 ou 40 dias é que poderá começar a fisioterapia para ajudá-la a recuperar os movimentos da perna”, ressaltou o pai ao G1.
Juliana sofreu vários ferimentos nas costas e nas pernas, locais onde foram necessárias cirurgias de reparação. O rosto da menina não foi atingido durante o ataque, o que para a família é um alívio. “Graças a Deus que o rosto dela não foi atingido. Isso é um alívio para a família. Mas a situação dela ainda é delicada e acreditamos que conseguirá se recuperar”, avaliou Robison.
A proprietária do animal não estava em casa quando o caso ocorreu. Entretanto, ela disse em entrevista que ganhou o cachorro de uma amiga há um mês e que o animal nunca apresentou nenhuma atitude agressiva.
Para salvar a filha, Robison contou também que foi necessário acionar a Polícia Militar e que o animal só soltou a menina quando foi atingido por três tiros disparados pelos policiais. “O cachorro judiou muito. Retirou e rasgou toda a roupa dela”, relatou. O pai chegou ainda a tirar fotos do cachorro morto pela polícia.
O major da Polícia Militar Deivilson Maia da Cruz explicou que o cão estava muito agressivo e que os tiros contra o pit bull foram necessários para socorrer a menina. “Ele [pit bull] pegava e arrastava a menina quando os policiais tentavam resgatá-la. Não houve outro jeito que pudesse ser aplicado para cessar as agressões do animal”, pontuou o major.

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