MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ministério Público critica gestão na área de saúde em Rondônia


Promotor afirma que Secretaria Estadual de Saúde não tem planejamento.
Secretário confirma que Sesau está começando a se organizar agora.

Taísa Arruda Do G1 RO

Para conseguir vagas em UTIs, cirurgias, exames e até marcação de consultas na rede estadual de saúde a população de Rondônia tem recorrido ao Ministério Público do Estado. Em 2011 foram colhidos 386 termos de solicitação. Só no primeiro semestre deste ano, 223 foram registrados.
O promotor de Justiça Hildon de Lima Chaves da Promotoria de Defesa da Saúde diz que lamenta a forma penosa como o cidadão é tratado nas unidades públicas de saúde. "Infelizmente há casos em que é necessária a intervenção judicial. O estado não tem executado de forma plena suas responsabilidades", afirma.
Segundo o promotor, o sofrimento da população na área de saúde é resultado de má gestão. "A Secretaria Estadual de Saúde não possui uma comissão de planejamento. Isso não pode acontecer. No setor público e privado há de haver o mínimo de organização", ressalta Hildon Chaves.
No setor público e privado há de haver o mínimo de organização"
Hildon Chaves, promotor de Justiça
O secretário de Saúde, Gilvan Ramos, confirma que realmente não existe uma comissão que organize as ações da Sesau. "Não há histórico de nada, do que foi comprado ou do que foi gasto. Estamos começando a nos organizar agora", afirma.
Licitações
Gilvan Ramos afirma que  os processos de licitação de compra de medicamentos foram concluídos e que o estado está a espera da entrega dos remédios, assim como o processo de licitação de contratação de empresa para manutenção dos equipamentos dos hospitais também foi concluído.
O secretário reconhece o alto número de termos de declarações expedidas pelo MP, mas explica que o problema está na falta de profissionais.
Contratações
Precisamos de no mínimo 80 enfermeiros, mas só tenho 40 para convocar"
Gilvan Ramos, scretário de Saúde
Na semana passada, a Promotoria de Justiça de Defesa da Probidade Administrativa pediu a suspensão de concurso público para contratação emergencial na saúde. De acordo com o secretário Gilvan Ramos, o número de médicos e enfermeiros classificados no último concurso é insuficiente. "Estamos convocando os profisisonais que passaram no último concurso, mas precisamos de no mínimo 80 enfermeiros, mas só tenho 40 para convocar, além dos médicos, por isso a necessidade de contratação emergencial pelo processo seletivo, o MP deveria é nos ajudar", diz.
Ramos conta ainda que após as contratações emergenciais um novo edital para concurso público será lançado ainda este ano para contratação em caráter definitivo.

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