Um cemitério funcionou onde fica a Cúria Metropolitana de Porto Alegre.
As ossadas serão removidas para um laboratório para exames de DNA.
Para a arqueóloga Ângela Cappelletti é importante compreender como funcionavam os enterros naquela época, que eram diferentes dos procedidos nos dias de hoje. "Nós temos que entender a questão dos enterramentos da época, que são totalmentes diferente do que existe hoje. Naquele tempo, nos séculos 18 e 19, havia um outro procedimento em relação ao corpo. Havia covas individuais, mas também eram comuns as coletivas", explicou.
Em 1865, 15 anos após o encerramento das atividades no cemitério, a área foi ampliada, precisando terraplanar o terreno para a construção de um prédio. Para o monsenhor Tarcisio Scherer, uma das explicações para a quantidade de ossos encontrados tantos anos depois foi de que apenas alguns foram transladados à epoca, deixando outros cobertos.
Agora, as ossadas encontradas no centro da Capital serão removidas do local e levadas para um laboratório para a realização de exames de DNA. As informações descobertas servirão apenas para arquivos históricos. Nos próximos anos, a Cúria Metropolitana abrigará também um museu, que mostrará ao público arquivos, imagens, objetos e livros datados de mais de três séculos atrás.
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