MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Pacientes reclamam da demora para consultar por planos de saúde


Em alguns casos, prazos para a marcação de consultas chegam a 60 dias.
Procon diz que clientes devem exigir cumprimento da determinação da ANS.

Do G1 RS

A demora para a marcação de consultas por planos de saúde irrita pacientes no Rio Grande do Sul. Em alguns casos, os prazos chegam a 60 dias, conforme mostra a reportagem do RBS Notícias (veja o vídeo). Muitos clientes não sabem, mas a legislação obriga as operadoras de saúde a oferecer acesso ao serviço contratado em, no máximo, 14 dias.

A jornalista Clarissa Nunes enfrentou problemas para marcar uma consulta com uma endocrinologista do seu plano de saúde. A médica só tinha horário disponível para o mês de setembro. Com outro médico, ela experimentou a mesma frustração: a data mais próxima disponível seria no dia 20 de agosto.
Se a consulta for paga, no entanto, a situação é bem diferente. Por R$ 200, a paciente conseguiria marcar uma consulta para a quinta-feira (12). Ou seja, em menos de 24 horas. A situação deixou Clarissa indignada. “É um absurdo ligar para mais de 10 médicos e não conseguir marcar uma consulta”, afirma a paciente.
A demora no atendimento contraria uma resolução da Agência Nacional de Saúde (ANS). A medida garante aos clientes de planos de saúde atendimento nos prazos de até sete dias úteis para consultas básicas (como de pediatria, clínica médica ou ginecologia), de 10 dias para psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas e de 14 dias para outros especialistas.
De acordo com o Procon, a resolução é nova e por isso muitos usuários não sabem como proceder. A orientação é que as pessoas procurem o órgão de defesa do consumidor ou a ANS para reclamarem. As queixas também podem ser feitas pelo telefone 0800-701-9656. “Acima de tudo, tem que cobrar da operadora, do seu profissional, o atendimento como mandam as legislações porque só dessa forma ele vai ser atendido”, recomenda o diretor do Procon, Cristiano Aquino.
Na terça-feira (10), a ANS suspendeu a comercialização de 268 planos de saúde administrados por 37 operadoras em todo o país. A medida é para os novos contratos e vale, pelo menos, até setembro. O motivo é o descumprimento de prazos estabelecidos para atendimento médico, realização de exames e internações.
No Rio Grande do Sul, foram suspensos os planos do Centro Clínico Gaúcho, Porto Alegre Clínicas e Social Saúde. O Centro Clínico Gaúcho diz que pretende resolver o problema em 90 dias. A Porto Alegre Clínicas disse que foi pega de surpresa. A diretoria vai pedir uma reunião na ANS para avaliar a suspensão. Já a Social Saúde vai aguardar orientação da Associação Brasileira de Medicina de Grupo no estado.

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