Embrapa orienta fazendeiros sobre cultivo da planta e dá dicas de economia.
Pecuarista afirma que houve aumento de 80% na produtividade de cada vaca.
Depois de ter plantado mais de um hectare do capim, o produtor rural Antônio Eduardo Sobrinho está comemorando os resultados. Ele afirma que atualmente retira, diariamente, 140 litros de leite por animal, 60 litros a mais em relação ao período em que o gado se alimentava com outro tipo de planta.
“Esse tipo de pasto compensa bastante, pois o custo é menor e a lucratividade e qualidade são maiores. Mesmo sendo uma pequena área, consigo ter bons rendimentos durante todo o ano. Montei um sistema de irrigação que deixa o mato verde sempre. Ele é abastecido pela represa que fica próxima do pasto”, conta o fazendeiro Antônio Eduardo Sobrinho.
O agrônomo Jânio Matias explica por que o capim mombaça pode ser melhor que os outros. “Esse é um capim melhorado, mais resistente e mais produtivo, seja em pastos rotacionados ou irrigados. Ele é muito usado na produção de leite porque tem uma lotação animal muito alta”, ressalta o especialista.
Além de oferecer orientações sobre como cultivar capim, o programa “Balde cheio” ensina os pecuaristas controlarem os investimentos. “Passamos um programa de informática aos produtores de leite que possibilita o recebimento dos dados de receita e as despesas. Todo mês é emitido o relatório com todos os lucros e gastos”, explica o veterinário e técnico da Embrapa Wesley de Melo Cruvinel.
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