MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 23 de julho de 2012

População reclama de atendimento em posto de saúde em Salvador


Moradores se queixam de unidade de saúde no Engenho Velho de Brotas.
Falta de medicamento e demora no atendimento são insatisfações.

Do G1 BA, com informações da TV BA

Falta de medicamento e demora para conseguir marcar consulta. Essas são algumas das queixas de quem busca atendimento na Unidade de Saúde da Família do bairro de Engenho Velho de Brotas, em Salvador.
Na entrada da unidade, o portão está quebrado. Na área interna, tem cadeiras que estão sem assento. A costureira Ilma Nascimento reclama da falta de estrutura do posto e da demora para conseguir marcar consultas com médicos especialistas. “Quando dá 5h30 tem que vir para pegar [a ficha] 6h no máximo, para fazer a marcação. O problema maior é conseguir a marcação para um especialista fora daqui. Você não consegue, porque toda vez que vem marcar não tem mais vaga”, diz.
A cozinheira Ana Paula Souza, que tem pressão alta, também reclama da demora para ser atendida. “Já tem uns dois meses que eu estava tentando e não conseguia. Como minha pressão ainda estava um pouco regulada, eu fui segurando. Quando ficou 18 por 10, eles atenderam de qualquer jeito”, afirma.
O aposentado José Antônio dos Santos tenta marcar um cardiologista desde o dia 11 de julho. “Quase duas semanas aqui, é um faz de conta”, diz.
O aposentado Reinaldo Pereira é morador do Engenho Velho de Brotas. Ele tem diabetes e teve que amputar uma perna. Ele diz que tem dificuldades de fazer exames de laboratório e de pegar medicamentos da Unidade de Saúde da família do bairro. “Chego lá e não tem [remédio], tenho que ir para outro local. Não tem exame de sangue, de urina, tiraram tudo daí, é um negócio fora de série”, afirma.

A coordenação do posto disse que a unidade tem uma demanda aberta, que muitos moradores do bairro não são cadastrados por agentes comunitários de saúde e, portanto, não podem ser atendidos no local. Com relação a dificuldade de marcar consultas com especialistas, veem do setor de regulação e, por isso, a demora. No que diz respeito a falta de alguns medicamentos, a coordenação disse que o pedido é feito à Secretaria de Saúde mensalmente, mas não chega na totalidade.

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