Moradores se queixam de unidade de saúde no Engenho Velho de Brotas.
Falta de medicamento e demora no atendimento são insatisfações.
Na entrada da unidade, o portão está quebrado. Na área interna, tem cadeiras que estão sem assento. A costureira Ilma Nascimento reclama da falta de estrutura do posto e da demora para conseguir marcar consultas com médicos especialistas. “Quando dá 5h30 tem que vir para pegar [a ficha] 6h no máximo, para fazer a marcação. O problema maior é conseguir a marcação para um especialista fora daqui. Você não consegue, porque toda vez que vem marcar não tem mais vaga”, diz.
A cozinheira Ana Paula Souza, que tem pressão alta, também reclama da demora para ser atendida. “Já tem uns dois meses que eu estava tentando e não conseguia. Como minha pressão ainda estava um pouco regulada, eu fui segurando. Quando ficou 18 por 10, eles atenderam de qualquer jeito”, afirma.
O aposentado Reinaldo Pereira é morador do Engenho Velho de Brotas. Ele tem diabetes e teve que amputar uma perna. Ele diz que tem dificuldades de fazer exames de laboratório e de pegar medicamentos da Unidade de Saúde da família do bairro. “Chego lá e não tem [remédio], tenho que ir para outro local. Não tem exame de sangue, de urina, tiraram tudo daí, é um negócio fora de série”, afirma.
A coordenação do posto disse que a unidade tem uma demanda aberta, que muitos moradores do bairro não são cadastrados por agentes comunitários de saúde e, portanto, não podem ser atendidos no local. Com relação a dificuldade de marcar consultas com especialistas, veem do setor de regulação e, por isso, a demora. No que diz respeito a falta de alguns medicamentos, a coordenação disse que o pedido é feito à Secretaria de Saúde mensalmente, mas não chega na totalidade.
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