MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 22 de julho de 2012

Premiê grego diz que país vive sua 'Grande Depressão' como a dos EUA


Declaração foi dada em encontro com ex-presidente dos EUA Bill Clinton.
Clinton criticou foco excessivo dos credores em austeridade.

Da Reuters

A Grécia está numa "Grande Depressão" similar à norte-americana da década de 1930, disse neste domingo (22) o primeiro-ministro do país, Antonis Samaras, ao ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.
"Você teve a Grande Depressão nos Estados Unidos", disse Samaras ao Clinton, que está visitando a Grécia como parte de uma delegação de empresários gregos-americanos. "É exatamente isso que estamos passando na Grécia --é a nossa versão da Grande Depressão."
Primeiro Ministro grego e Bill Clinton conversaram sobre a crise grega (Foto: Angelos Tzortzinis/AFP)Primeiro Ministro grego e Bill Clinton conversaram sobre a crise grega neste domingo (22)
(Foto: Angelos Tzortzinis/AFP)
Os comentários de Samaras vêm dois dias antes de uma equipe dos credores internacionais da Grécia chegar em Atenas para forçar mais medidas de austeridade no endividado país que quer qualificar-se para mais pagamentos do resgate e evitar um calote caótico.
Clinton criticou os credores da Grécia por focarem excessivamente em austeridade, dizendo que Atenas terá mais chances de pagar sua dívida se administrar a recuperação econômica primeiro. "As pessoas precisam de algo para ansear quando acordam de manhã --os jovens gregos precisam de algo para acreditar, para possam apostar seus futuros aqui", disse Clinton.
FMI
Atenas quer amenizar os termos do resgate de 130 bilhões de euros acertados em março passado com a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), para aliviar o impacto sobre a economia do país, que está passando pela pior recessão desde o pós-guerra.
Até o final do ano, espera-se que o Produto Interno Bruto (PIB) da Grécia encolha cerca de um quinto, em cinco anos consecutivos de recessão desde 2008, prejudicado por aumentos de impostos, cortes de gastos e reduções de salários exigidos pelos dois resgates da UE e do FMI. O desemprego escalou para o recorde de 22,6% no primeiro trimestre.

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