MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 28 de julho de 2012

Presídio catarinense reforça segurança com gansos


Dois casais de aves foram adquiridos pelo Presídio de Criciúma.
Espécie é utilizada também em outras unidades prisionais do estado.

Géssica Valentini Do G1 SC

Gansos emitem sons altos diante de movimentos estranhos (Foto: Eduardo Amador/RBS TV)Gansos emitem sons altos diante de movimentos
estranhos (Foto: Eduardo Amador/RBS TV)
Quatro gansos foram adquiridos pela direção do Presídio Santa Augusta, em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, para reforçar a segurança do local. Os animais, conhecidos popularmente como gansos sinaleiros, chegaram à unidade prisional na terça-feira (24). O nome da espécie justifica a aquisição. Diante de qualquer movimentação diferente do que estão acostumados, eles respondem com sons altos e sinalizam que algo pode estar errado.
De acordo com o supervisor de segurança do presídio, os dois casais de gansos foram colocados em locais estratégicos, próximos aos muros e da fábrica de lajotas instalada dentro da unidade, um dos locais que mais registra fugas de detentos. Assim, as aves auxiliam a vigilância dos presos, pois em caso de fuga ou se algum objeto for arremessado para dentro do local, o barulho pode auxiliar a ação dos agentes carcerários para evitar a entrada de celulares, armas ou drogas.
Os dois casais chegaram no início da semana  (Foto: Eduardo Amador/RBS TV)Os dois casais chegaram no início da semana
(Foto: Eduardo Amador/RBS TV)
A espécie já é utilizada em Santa Catarina no Presídio de Jaraguá do Sul, no Norte, e na Penitenciária de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis.
Além disso, é utilizada até mesmo para segurança em residências, pois o ganso é considerado um animal territorialista. Essa característica faz com que a ave não responda com tanta facilidade a estímulos que podem torná-la dócil, como pode ocorrer com animais como o cachorro, costumeiramente utilizado na função de guarda.
Sobretudo nos demais presídios catarinenses, a experiência é positiva, por isso a ave foi escolhida como estratégia para reforçar a segurança também no presídio de Criciúma.

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