Eles lutam contra a broca, praga que diminui a produtividade das lavouras. No inverno, o controle é mais eficaz e o lucro é certo.
Um problema antigo tem feito a produção cair, a broca. “A broca é uma borboleta pequenininha, que coloca um ovo pequeno no tomate e quando o ovo eclode, a larva penetra no tomate e já começa a comê-lo”, explica o agrônomo César da Silva.
O produtor Duarte Franco tem nove mil pés plantados. Ele tira 12 mil quilos de tomate toda semana, mas por causa da broca, a produtividade da fazenda caiu em comparação com o ano passado. “A gente esperava colher 400 caixas de tomate em cada mil pés plantados, mas vamos colher só 300 caixas", diz.
Goiás é o principal produtor de tomate do país, com 32% da safra.
Durante o verão, as chuvas lavam o agrotóxico que combate as pragas, mas agora no período seco, os defensivos agem de maneira mais eficiente e apesar das dificuldades na produção do fruto, o preço do tomate está muito bom. Cada caixa está sendo vendida por R$ 50.
Com os preços em alta, o produtor acredita que ainda vale a pena plantar o tomate.
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