Segundo ele, artefatos foram utilizados por índios da região há 160 anos.
Professor sonha em montar um museu com as relíquias históricas da região.
O professor é formado em geografia pela Universidade Estadual do Maranhão, mas conta que sempre gostou de arqueologia, ciência que estuda as culturas e os modos de vida do passado. "Fazendo uma retrospectiva da nossa história desde 1852 para cá, a cidade de Imperatriz não tem uma referência histórica por parte desta cultura pretérita. Até então, o que temos é através da literatura local, que conta que aqui, antes de Frei Manoel Procópio, habitavam índios de diversas culturas", descreveu Luís Pereira Santiago.
Em busca de peças arqueológicas, o professor já visitou vários municípios da região tocantina e, também, áreas de Imperatriz que, segundo ele, forneceram dezenas de fósseis e objetos que comprovam a presença do homem na região no período neolítico. Entre as peças colecionadas estão machadinhas de pedra polida, pontas de pedra e outras ferramentas que foram encontradas em sítios arqueológicos. Os pedaços de madeira petrificados, por exemplo, podem ter mais de 200 anos e foram encontrados no município de Grajaú.
Professor de Imperatriz faz coleção de fósseis e
pedras em sua casa (Foto: Reprodução/TV Mirante)
O resultado de mais de 20 anos de pesquisa e catalogação de fósseis e materiais de pedras utilizados por antigos povos indígenas da região fica em um espaço que já se tornou pequeno. O sonho do professor é ver todas suas relíquias em um museu.pedras em sua casa (Foto: Reprodução/TV Mirante)
No pequeno cômodo da casa, que serve para guardar todo o acervo, o professor passa boa parte de seu dia. No local, é possível encontrar exemplares de vários tipos de rocha e utensílios de pedra que, segundo o professor, foram feitos por povos indígenas, os primeiros habitantes da região. O acervo arqueológico não é aberto ao público. "O que eu pretendo é fazer um casa... um memorial, ou seja, um museu. Quero passar esse material para as autoridades competentes e deixar este legado para que, principalmente, as futuras gerações tenham um conhecimento histórico da sua região e da sua cidade", contou o professor.
parabens professor,resta agora apoio da sociedade
ResponderExcluirmaranhense.é pioneiro na região tocantina nesse
tipo de pesquisas pre historicas