Projeto do Instituto Federal Goiano incentiva criação de ovinos

Objetivo é desenvolver técnicas de manejo para repassar aos produtores.
Pesquisa do Instituto Federal Goiano começou há dois anos.

Do Globo Rural

O manejo de um rebanho de 100 cabeças da raça santa inês é feito nos sistemas de criação a pasto e de confinamento.
As pesquisas, que contam com a ajuda dos alunos dos cursos de zootecnia e de técnico agropecuário são coordenadas pelo professor Marcelo Godoi.
A ideia é desenvolver técnicas para repassar aos produtores e incentivar a atividade no estado onde a criação de ovinos não chega a 200 mil cabeças, o que equivale a pouco mais de 1% do rebanho nacional.
Nas experiências feitas com os animais no pasto, o pessoal concluiu que é possível manter 40 cabeças por hectare. Para isso, é necessário dividir a área em piquetes e adubar o capim. Dessa forma, dá para manter os animais durante sete dias em cada piquete com boa quantidade de capim.
A raça santa inês é indicada para a produção de carne e de leite. Os produtores usam o confinamento no inverno, período de pouca chuva no Centro-Oeste e em que falta pasto. Em um galpão da região foi implantado um esquema para avaliar desde animais para a engorda até a produção de leite.
Há pouco tempo, o criador Irivá Pereira, que tem um rebanho de 250 cabeças, descobriu que onde sempre criou gado também pode ter ovelhas. “O preço é menor. A quantidade de trato é menos. É um animal bom de mexer”, diz.