Navacerrada - O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, defendeu hoje que a União Europeia coloque em andamento "sem vacilar" as decisões adotadas na reunião de cúpula realizada no fim de junho e com a "mesma energia e rapidez" com a qual a Espanha está tomando medidas difíceis contra a crise. Rajoy fez os comentários durante sua participação no curso de verão organizado pela Fundación para el Análisis y los Estudios Sociales, uma fundação ligada ao Partido Popular, em Navacerrada. Os planos incluem fortalecer o fundo de socorro da zona do euro para recapitalizar os bancos diretamente.
"O que vai determinar o verdadeiro sucesso do Conselho Europeu é se aquelas decisões se tornarão resultados concretos e palpáveis e de uma forma que seja ágil, rápida e efetiva para que todos vejam", afirmou o primeiro-ministro.
Rajoy disse que a Europa deve executar as medidas com a maior celeridade possível com o objetivo de acalmar os mercados financeiros, já que nos últimos dias o prêmio de risco voltou a subir. Segundo o presidente espanhol, é necessário que os compromissos adotados pelos líderes europeus para aprofundar a política econômica comum e fazer do euro um projeto irreversível sejam colocados em prática de forma "ágil, rápida e efetiva" para que tragam "realidades concretas e palpáveis" em benefício dos cidadãos.
"Estamos em um momento decisivo e se em um momento decisivo se aposta por mais integração, pelo euro e pela união bancária, isso deve ser levado adiante agora", disse o líder do Partido Popular.
Rajoy afirmou que a UE deve ter "a mesma energia e rapidez" adotada por muitos países para estabilizar os mercados.
Na cúpula realizada em 28 e 29 de junho, líderes europeus concordaram em criar um único organismo de supervisão para os bancos da zona do euro. Os mercados financeiros inicialmente comemoraram as conclusões do encontro, mas algumas dúvidas emergiram desde então. Finlândia e Holanda pressionam contra as intervenções diretas nos mercados de títulos.
Rajoy acrescentou que seu governo deve tomar decisões importantes nos próximos dias para reduzir o déficit orçamentário do país e conduzir reformas estruturais. Ele afirmou que as medidas serão justas, mas difíceis, inclusive para o governo. No entanto, não detalhou. "É essencial que eliminemos o déficit orçamentário porque no momento não podemos financiá-lo", disse, reiterando que as administrações regionais da Espanha precisam fazer esforços maiores para reduzir despesas.
Os problemas financeiros da Espanha devem ser o destaque nos encontros de ministros de finanças da União Europeia (UE) na segunda-feira e na terça-feira. Autoridades disseram que a Espanha vai discutir novas medidas na semana que vem, como um pacote de até 100 bilhões de euros para socorrer seus bancos.
No esforço de reduzir o déficit orçamentário para 5,3% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, de 8,9% em 2011, o governo de Rajoy promoveu medidas de austeridade que eliminaram mais de 45 bilhões de euros em despesas. Mas a queda na receita obtida com impostos está tornando a meta cada vez mais difícil de se alcançar. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
"O que vai determinar o verdadeiro sucesso do Conselho Europeu é se aquelas decisões se tornarão resultados concretos e palpáveis e de uma forma que seja ágil, rápida e efetiva para que todos vejam", afirmou o primeiro-ministro.
Rajoy disse que a Europa deve executar as medidas com a maior celeridade possível com o objetivo de acalmar os mercados financeiros, já que nos últimos dias o prêmio de risco voltou a subir. Segundo o presidente espanhol, é necessário que os compromissos adotados pelos líderes europeus para aprofundar a política econômica comum e fazer do euro um projeto irreversível sejam colocados em prática de forma "ágil, rápida e efetiva" para que tragam "realidades concretas e palpáveis" em benefício dos cidadãos.
"Estamos em um momento decisivo e se em um momento decisivo se aposta por mais integração, pelo euro e pela união bancária, isso deve ser levado adiante agora", disse o líder do Partido Popular.
Rajoy afirmou que a UE deve ter "a mesma energia e rapidez" adotada por muitos países para estabilizar os mercados.
Na cúpula realizada em 28 e 29 de junho, líderes europeus concordaram em criar um único organismo de supervisão para os bancos da zona do euro. Os mercados financeiros inicialmente comemoraram as conclusões do encontro, mas algumas dúvidas emergiram desde então. Finlândia e Holanda pressionam contra as intervenções diretas nos mercados de títulos.
Rajoy acrescentou que seu governo deve tomar decisões importantes nos próximos dias para reduzir o déficit orçamentário do país e conduzir reformas estruturais. Ele afirmou que as medidas serão justas, mas difíceis, inclusive para o governo. No entanto, não detalhou. "É essencial que eliminemos o déficit orçamentário porque no momento não podemos financiá-lo", disse, reiterando que as administrações regionais da Espanha precisam fazer esforços maiores para reduzir despesas.
Os problemas financeiros da Espanha devem ser o destaque nos encontros de ministros de finanças da União Europeia (UE) na segunda-feira e na terça-feira. Autoridades disseram que a Espanha vai discutir novas medidas na semana que vem, como um pacote de até 100 bilhões de euros para socorrer seus bancos.
No esforço de reduzir o déficit orçamentário para 5,3% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, de 8,9% em 2011, o governo de Rajoy promoveu medidas de austeridade que eliminaram mais de 45 bilhões de euros em despesas. Mas a queda na receita obtida com impostos está tornando a meta cada vez mais difícil de se alcançar. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
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