MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Relatório da unidade de ginecologia denuncia falta de médicos no Hran


Relato diz que 700 pacientes esperam cirurgia na unidade de ginecologia.
Governo prevê concurso para contratação de médicos até o fim do ano.

Do G1 DF

Documento enviado pela unidade de ginecologia e obstetrícia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) à direção do hospital mostra que faltam médicos no setor, onde 700 pacientes esperam por cirurgia. De acordo com o relato, quatro médicos que aposentaram nos últimos três meses ainda não foram substituídos.
De acordo com informações do Bom Dia DF, três médicos deveriam permanecer de plantão no local, mas às vezes há apenas dois. O documento encaminhado à direção do Hran também mostra que falta assistência às mães na hora do parto. Além disso, para preencher as escalas, o hospital estaria remanejando médicos de outros setores.
De acordo com secretário-adjunto de Saúde do Distrito Federal, Elias Miziara, já foi iniciado o processo de contratação de médicos para reposição dos profissionais aposentados em toda a rede pública de saúde. Segundo ele, ainda falta a autorização da Secretaria de Administração Pública para realização dos concursos, que devem ocorrer até o fim do ano.
“É importante entender que não há essa falta de médicos no Hran. Falta existe, pontualmente, em alguma especialidades e em alguns hospitais. No Hran, na área de ginecologia e obstetrícia, nós estamos mantendo sempre dois médicos de plantão durante o dia e três médicos durante a noite”, explicou Miziara.
O presidente do Sindicato dos Médicos do DF, Gutemberg Costa, afirma que a falta de profissionais tem comprometido o serviço de assistência à população, o que causa até o óbito fetal. "O que está acontecendo é um mistério, não sabemos porque até agora essa situação não melhorou. Falta de recurso não é; falta de política, talvez. É questão gerencial. Está faltando capacidade gerencial”, disse Costa.
Mortes
No último dia 23, um bebê prematuro morreu na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Regional de Santa Maria. A mãe da recém-nascida chegou a esperar por cinco dias por uma vaga em UTI em alguma unidade de saúde do DF para a realização do parto.
Em maio, outro bebê prematuro morreu no Hospital Regional da Asa Norte enquanto esperava por uma vaga na UTI neonatal. Em 1º de junho dois bebês de cinco e oito meses morreram no Hospital Regional de Planaltina após receberem medicação no soro e terem parada cardíaca.

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