Segundo jornais, presidente disse que sete aviões cobrem a dívida.
Presidente teria afirmado que cerca de US$ 135 milhões serão levantados.
O presidente do Uruguai, José Mujica, afirmou hoje que o leilão de sete aviões da Pluna deverá ser suficiente para pagar as dívidas da companhia aérea uruguaia, publicaram hoje os sites dos principais jornais do Uruguai. O governo uruguaio estima que a arrecadação ficará em torno de US$ 135 milhões.
O site do jornal "El País" informa que somente com o banco Republica e com a fornecedora de combustível, a estatal Ancap, o débito seria de US$ 44 milhões.
A Pluna está em processo de liquidação e com a operação suspensa por tempo indeterminado, desde o dia 6 de julho. "Por meio de uma análise prévia que realizamos, acreditamos que os números vão empatar", afirmou Mujica, segundo o "El País".
Aviões da Pluna no aeroporto de Montevidéu, no Uruguai. A empresa deixou de operar no Brasil no dia 5 de julho. (Foto: Miguel Rojo/AFP)A publicação acrescenta que há dois interessados no leilão dos aviões da Pluna, mas nomes ou nacionalidades não foram divulgados. O vencedor do leilão deverá absorver parte dos funcionários da companhia aérea e terá a preferência para assumir as frequências da Pluna. Ao todo, eram 900 trabalhadores, mas em torno de 200 foram remanejados para outras empresas públicas do Uruguai.
Na segunda-feira, o governo uruguaio enviou ao Parlamento um projeto de lei para liquidar a Pluna. A companhia tinha 75% de seu capital nas mãos da holding Sociedade Aeronáutica Oriental, sendo que dois terços dessa holding eram do fundo de investimentos Leadgate e um terço da companhia aérea canadense Jazz Air.
Há um segundo projeto de lei para a liquidação da Pluna, mas que ainda não foi enviado ao Parlamento. Segundo a imprensa uruguaia, esse projeto prevê a liquidação da Pluna Ente Autónomo, a empresa pública que foi criada para o governo do Uruguai deter participação na companhia aérea.
O Leadgate desistiu de continuar investindo na Pluna no fim de junho, após ter desembolsado US$ 30 milhões desde 2007, quando assumiu a companhia. Com isso, a Jazz Air passou a deter a preferência para obter o controle da Pluna, mas não exerceu esse direito.
A Pluna está em processo de liquidação e com a operação suspensa por tempo indeterminado, desde o dia 6 de julho. "Por meio de uma análise prévia que realizamos, acreditamos que os números vão empatar", afirmou Mujica, segundo o "El País".
Aviões da Pluna no aeroporto de Montevidéu, no Uruguai. A empresa deixou de operar no Brasil no dia 5 de julho. (Foto: Miguel Rojo/AFP)Na segunda-feira, o governo uruguaio enviou ao Parlamento um projeto de lei para liquidar a Pluna. A companhia tinha 75% de seu capital nas mãos da holding Sociedade Aeronáutica Oriental, sendo que dois terços dessa holding eram do fundo de investimentos Leadgate e um terço da companhia aérea canadense Jazz Air.
Há um segundo projeto de lei para a liquidação da Pluna, mas que ainda não foi enviado ao Parlamento. Segundo a imprensa uruguaia, esse projeto prevê a liquidação da Pluna Ente Autónomo, a empresa pública que foi criada para o governo do Uruguai deter participação na companhia aérea.
O Leadgate desistiu de continuar investindo na Pluna no fim de junho, após ter desembolsado US$ 30 milhões desde 2007, quando assumiu a companhia. Com isso, a Jazz Air passou a deter a preferência para obter o controle da Pluna, mas não exerceu esse direito.
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