Brasília - O advogado Maurício Maranhão de Oliveira afirmou que o Ministério Público igualou na denúncia do mensalão um "mensageiro" a deputados. Ele defendeu nesta quinta João Cláudio de Carvalho Genu no julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). Genu foi assessor do ex-deputado José Janene quando este, já falecido, ocupou a tesouraria do PP.
"João Cláudio Genu era um mero assessor parlamentar. Ele atuou na função de mensageiro do Partido Progressista", disse. "Segundo a denúncia, corrupção passiva constituiu no recebimento direto ou disfarçado de vantagem em troca do apoio político de Pedro Corrêa, José Janene e Pedro Henry. É exigida ação do parlamentar. A denúncia elevou a pessoa do dependente à mesma condição dos parlamentares".
Para Oliveira, a denúncia "parece areia movediça" ao colocar Genu no mesmo patamar dos parlamentares. Ele observou ainda que na sustentação oral feita na semana passada, o procurador-geral Roberto Gurgel afirmou que o assessor foi usado por Janene para sacar os recursos que foram para o PP. "É uma contradição em seus próprios termos".
O advogado destacou que em depoimento antes de seu falecimento, Janene tinha confirmado que Genu apenas seguiu sua ordem e lhe entregou o dinheiro, que seria para pagar dívidas eleitorais do PP. Destacou ainda que o assessor não poderia ser condenado por lavagem de dinheiro por não ser o beneficiário dos recursos e por ter apresentado seus documentos de identificação ao realizar os saques no Banco Rural. Concluiu a exposição negando que seu cliente tivesse tido evolução patrimonial incompatível com seus rendimentos.
"João Cláudio Genu era um mero assessor parlamentar. Ele atuou na função de mensageiro do Partido Progressista", disse. "Segundo a denúncia, corrupção passiva constituiu no recebimento direto ou disfarçado de vantagem em troca do apoio político de Pedro Corrêa, José Janene e Pedro Henry. É exigida ação do parlamentar. A denúncia elevou a pessoa do dependente à mesma condição dos parlamentares".
Para Oliveira, a denúncia "parece areia movediça" ao colocar Genu no mesmo patamar dos parlamentares. Ele observou ainda que na sustentação oral feita na semana passada, o procurador-geral Roberto Gurgel afirmou que o assessor foi usado por Janene para sacar os recursos que foram para o PP. "É uma contradição em seus próprios termos".
O advogado destacou que em depoimento antes de seu falecimento, Janene tinha confirmado que Genu apenas seguiu sua ordem e lhe entregou o dinheiro, que seria para pagar dívidas eleitorais do PP. Destacou ainda que o assessor não poderia ser condenado por lavagem de dinheiro por não ser o beneficiário dos recursos e por ter apresentado seus documentos de identificação ao realizar os saques no Banco Rural. Concluiu a exposição negando que seu cliente tivesse tido evolução patrimonial incompatível com seus rendimentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário