MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Cardiologistas paralisam atendimento na Santa Casa de Campo Grande


Profissionais querem que normas do ministério da Saúde sejam cumpridas.
Atendimento continua normalmente para os pacientes já internados.

Do G1 MS com informações da TV Morena

 A Santa Casa de Campo Grande suspendeu os atendimentos de urgência e emergência no setor de cardiologia desde o dia 28 de julho. O hospital é referência nesse tipo de serviço em Mato Grosso do Sul. De acordo com o ministério da Saúde, essa especialidade deveria funcionar durante vinte e quatro horas por dia.
O pronto-socorro do hospital é o principal afetado pela paralisação. O vice-diretor clínico do hospital, Sérgio Ocampos, explica que os médicos querem mudar a forma de atendimento. Ao invés de aguardar o chamado durante os plantões, os cardiologistas querem ficar no hospital à espera dos pacientes.
“Primeiro motivo é a qualidade no atendimento ao paciente pela importância da cardiologia. As cardiopatias exigem que o médico dê atenção o mais rápido possível. Existem motivos também de força de portaria do Ministério da Saúde que determina a presença de cardiologistas em hospitais de alta complexidade, como é o caso da Santa Casa.”, diz Sérgio.
No dia 28 de junho, o corpo clínico da Santa Casa chegou a comunicar o Conselho Regional de Medicina (CRM) sobre a situação. O órgão não se manifestou. Os plantonistas já avisaram que do jeito como estava, o atendimento não será retomado. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros já foram orientados a levar os casos de atendimento cardíaco para outros hospitais.
Para os pacientes que já estão internados na cardiologia o atendimento continua normalmente, inclusive na Unidade Coronariana e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O diretor técnico da Santa Casa considera justa a reivindicação dos profissionais, mas, segundo ele, faltam recursos para fazer o pagamento dos médicos. “Uma coisa que tem que ser lembrada é que os recursos que por ventura a Santa Casa tem estão focados no trauma, porque o hospital é responsável pela ortopedia, responsável pelo paciente neurológico”, diz Luiz Kanamura.
Segundo ele, o poder público está negociando para colocar em prática as portarias definidas pela Saúde.

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