MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Condutores das ambulâncias do Samu entram em greve em Sergipe


Paralisação da categoria será por tempo indeterminado.
Servidores pedem reajuste salarial de R$ 642 para R$ 2,4 mil.

Marina Fontenele Do G1 SE

Condutores de ambulâncias do Samu pedem reajuste para mais  R$ 2,4 mil (Foto: Marina Fontenele/G1 SE)Condutores de ambulâncias do Samu pedem reajuste para mais R$ 2,4 mil (Foto: Marina Fontenele/G1 SE)
Os condutores de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em Sergipe (Samu) entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (13). A categoria reivindica o reajuste salarial para R$ 2.460, pois o valor atual é de R$ 642,65 mais a gratificação de R$ 222.
“Nosso grupo é unido e 100% dos servidores aderem ao movimento. A gente não acha justo levar para casa no final do mês um salário que não paga pelas funções que de condutor e socorrista, pois, além disso, ainda temos que ser funcionários exclusivos e não podemos ter outra fonte de renda. O valor pedido é baseado nos salários pagos em outros estados”, afirma Adilson Ferreira, presidente do Sindicato dos Condutores do Samu.
A categoria já fez três paralisações desde março deste ano, mas não conseguiu uma negociação com o Governo do Estado. “Infelizmente estamos em greve e mesmo que ela seja decretada ilegal nós vamos consertar a ilegalidade e voltaremos de novo”, garante Adilson.
No total, 60 ambulâncias atendem diariamente as ocorrências em Sergipe, mas com a greve este número vai cair 50%. “Infelizmente o Samu já está deixando a desejar com as 60 ambulâncias no atendimento diário. Mas essa foi a forma que encontramos para pressionar o Governo do Estado a reconhecer e valorizar corretamente esse trabalhador que é responsável por uma equipe e que não pode errar”, explica Adilson.
Servidores ocupam o tempo livre jogando dominó (Foto: Marina Fontenele/G1 SE)Servidores ocupam o tempo livre jogando dominó
(Foto: Marina Fontenele/G1 SE)
O sindicalista explica ainda que quando fez o concurso em 2005 recebia três salários mínimos e que agora recebe um pouco mais de um. “O que a gente quer é recompor o que eles tiraram porque senão daqui a pouco a gente vai pagar para trabalhar”, finaliza Ferreira.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) disse que os canais de negociação estão abertos e que vai redistribuir as ambulâncias para tentar diminuir o tempo de espera para o atendimento. Veja abaixo a nota oficial na íntegra.
“A superintendência do Samu 192 Sergipe informa que no período da greve dos condutores irá redistribuir as ambulâncias de forma equilibrada, a fim de que o tempo resposta seja o melhor possível, priorizando os casos de maior gravidade. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) respeita a decisão sindical e informa que o Plano de Emprego e Remuneração (PER) está sendo construído, através da mesa de negociação coordenada pela SES com a participação das Fundações Estatais de Saúde e todas as entidades de classe da área. Este plano trata da implantação de uma carreira, e não especificamente de reajuste salarial. Prevê ainda progressão salarial por tempo de serviço, por mérito e titulação. A SES e as fundações estatais de saúde reafirmam que os canais de negociação continuam abertos.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário