Conhecimento para gerenciar agronegócio pode acabar com êxodo rural.
O curso tem 70 horas, com encontros são semanais em Marcelino Ramos.
Até o mês de maio de 2012, quem administrava o sítio de meio hectare na localidade de Coronel Teixeira era o marido da dona de casa Maria Geneci Duarte. No entanto, com a morte do homem, a viúva assumiu os negócios. Faltava conhecimento técnico. Problema superado com o curso que forma agricultoras para gerenciar as propriedades rurais
"Foi difícil. Estava faltando alguma coisa pra me ajudar nessa caminhada para administrar. Meio que me obrigou e foi muito difícil. A gente sentia que estava faltando alguma coisa porque não estava dando conta sozinha", disse Maria Geneci Duarte.
Segundo o IBGE, em 1990, 20% da população brasileira era rural. Atualmente, não passa de 13%. E a perspectiva para 2030 é que apenas 9% das pessoas morem no campo. O abandono também está ligado a má administração, que provoca a falência dos negócios
"O agricultor não conta as despesas do trabalho. Acho que falta vontade, porque ninguém poderia fazer uma coisa sem calcular os cálculos de despesas. Falta conhecimento", disse a agricultora Janete Rech.
Para mudar esta realidade, o curso obriga o agricultor ou agricultora a destinar duas horas por semana para o aprendizado do gerenciamento da propriedade.
"Porque quando o produtor não faz o gerenciamento da propriedade acaba não enxergando onde estão os problemas. Quais atividades que estão dando lucro ou prejuízo, porque normalmente as propriedades trabalham com mais de uma atividade. Então o gerenciamento que realmente não está sendo feito devidamente na propriedade acaba fazendo com que muitos produtores desistam das suas atividades e busquem oportunidades nas cidades", afirma o engenheiro agrônomo Ari Luiz Benedetti.
O curso tem 70 horas dias e os encontros são realizados uma vez por semana.
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