MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Em SP, disputa pelo mercado interno dificulta vida de quem produz uva


Colheita da safra começou, produção é maior e tem boa qualidade.
Nordeste diminuiu as exportações e passou a vender a fruta aqui no país.

Do Globo Rural
As parreiras estão carregadas. A área de dois mil pés de uvas niágara e benitaca é da família de Caio Cenedezi e fica em Tupi Paulista, oeste de São Paulo.
Da uva niágara, a expectativa é colher 20 toneladas por hectare, já da benitaca, que é uva fina de mesa, eles esperam colher 30 toneladas por hectare até novembro.
O Instituto de Economia Agrícola prevê que nesta safra, a região de Presidente Prudente consiga produzir quase cinco mil toneladas de uva de mesa. Toda produção do oeste paulista serve para abastecer o mercado interno e nos últimos anos, a concorrência por este mercado aumentou bastante. A produção da região Nordeste do Brasil, que por muito tempo era voltada para exportação, agora tem brigado por espaço no mercado nacional. Por consequência, o preço da uva caiu.
“Devido a crise mundial, o mercado interno tem se tornado atraente, então cerca de 50% da produção que era para ser exportada, está no mercado interno”, explica o agrônomo Jeoji Kawakami.
Com mais oferta no mercado interno, o quilo da uva benitaca está sendo comercializado por R$ 2,40 e o da uva niágara chega a R$ 2,80. “Isso é pouco, devido os custos de produção, o valor deveria estar, no mínimo, R$ 3”, conta Caio.
A região do Vale do São Francisco é uma das maiores produtoras de uva do país e por ser uma área de cultivo irrigado, colhe a fruta o ano todo, o que torna ainda mais competitiva a disputa com os outros estados produtores.

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