O município foi um dos maiores produtores do país até o final dos anos 90.
Variedades geneticamente modificadas facilitam a colheita.
Vicente Godinho, da Embrapa em Vilhena, aposta em variedade de menor porte (Foto: Flávio Godoi/G1)
A chamada era de ouro do cultivo de mamona no Sul de Rondônia e Norte de Mato Grosso pode estar prestes a renascer. Pelo menos essa é a aposta das pesquisas realizadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Vilhena, RO, nos últimos meses.O cultivo teve seu auge nos anos 1980 quando os municípios de Campos de Júlio e Comodoro, em Mato Grosso, e Vilhena foram considerados os três maiores produtores do país. Porém, no final da década seguinte a falta de investimentos do governo e a queda nos preços devido à grande oferta decretaram, praticamente, o fim da atividade na região.
“É um desperdício utilizar o óleo nobre da mamona apenas para a produção de biodiesel, quando ele é eficiente como fertilizante para nematoides da soja, milho, algodão e café, e como matéria prima de componentes industriais automobilísticos”. De acordo com Vicente há uma grande procura do óleo de mamona como principal item de anti-congelamento de combustível de aviões.
Ela é uma cultura que não compete com a soja. Consome pouca água e se adéqua principalmente no clima do Cerrado da qual Vilhena está inserida"
Vicente Godinho, pesquisador da Embrapa
Fonte alternativaSegundo o pesquisador, os experimentos com as plantas de tamanho reduzido estão sendo feitos para motivar os produtores a investirem no segmento como fonte alternativa de renda.
“Ela é uma cultura que não compete com a soja, já que é plantada em época diferente. Consome pouca água e se adéqua principalmente no clima do Cerrado da qual Vilhena está inserida”.
O programa de melhoramento da planta em Vilhena é uma extensão do projeto original criado no estado da Paraíba.
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