MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 19 de agosto de 2012

Empresário de SP faz sucesso com produção de estojos e nécessaires


Peças são sensação em lojas de acessórios.
Expectativa da empresa é crescer 40% neste ano.

Do PEGN TV
O empresário paulista Ricardo Fauza encontrou o sucesso na produção de estojos e nécessaires. Com inovação nos formatos, as peças são sensação em lojas de acessórios. A expectativa da empresa é crescer 40% neste ano.
O empresário fabrica acessórios para guardar objetos. Tem de tudo para tudo. Capas para câmeras, telefones, notebooks, óculos, relógios, além de nécessaires e porta-trecos.
O empresário investiu R$ 700 mil para montar a fábrica. Em 2009, alugou um galpão na Zona Sul de São Paulo, comprou os equipamentos e contratou os funcionários.
Investir no ramo foi uma oportunidade de mercado que ele enxergou dentro do antigo negócio da família.
“Nós tínhamos uma empresa de óculos já há 20 anos, uma loja familiar, e, por ter necessidade de estojos para óculos, a gente identificou a necessidade mercadológica de mais fornecedores desse produto”, afirma.
O empresário é quem desenvolve as peças. A linha tem 25 produtos e 100% da produção é feita dentro da fábrica, desde o desenvolvimento inicial da ferramentaria até a distribuição final ao cliente.
O material usado para a confecção dos produtos é o EVA. A matéria-prima chega em placas. Elas são cortadas e, em uma máquina, coladas nos tecidos com uma película plástica.
As placas são colocadas na esteira e aquecidas a uma temperatura de 200 graus. Para dar forma ao produto, a placa recebe um choque térmico. E segue para a moldagem.
A produção da empresa é grande: são cerca de 100 mil peças por mês. Deste total, metade é de capas protetoras para óculos, de várias cores, e também personalizadas.
A finalização dos produtos é feita em um galpão. As costureiras colocam os zíperes e dão o acabamento nas peças.

As nécessaires também são muito procuradas. Tem de vários tamanhos e formatos. Um estojo no formato de tênis é uma novidade. O acabamento caprichado tem até cadarço. “A gente está sempre desenvolvendo produtos novos, e sempre inovando em estampas e material novo pra atender a expectativa dos clientes”, explica Fauza.
Os produtos são vendidos para lojas de cosméticos e acessórios, além de grandes magazines de todo país. São quase 60 clientes cadastrados.
“Para atender os grandes magazines, a gente teve um trabalho bastante grande comercial para estar apresentando o nosso produto. Nós somos auditados duas vezes por ano por empresas internacionais, que são terceirizadas desses grandes clientes. Para a gente é um desafio, por ser uma empresa pequena, estar se adequando aos padrões internacionais de qualidade, de produtividade”, revela o empresário.

Em uma loja em um shopping da Zona Leste de São Paulo, os produtos fabricados pelo empresário ficam em um local de destaque. Vendem bem, mas para o gerente do local, Eduardo Farina, os produtos têm também outra função.
“O produto é muito procurado, acaba atraindo também o cliente para a loja, porque ela tem uma gama muito grande de produtos, cosméticos e acessórios”, diz o gerente da loja, Eduardo Farina.
Arquimedes de Lima Junior queria uma capa protetora para os óculos. Viu várias. Difícil foi decidir qual a preferida. Escolheu pela qualidade e levou pelo preço. “O produto é muito interessante, ele é muito resistente e, principalmente, é acessível. O preço é muito bom”, diz o consumidor.
Luciane de Araujo é a responsável pelo quiosque que comercializa os produtos. Por mês, o quiosque vende de 300 a 400 unidades. “As pessoas gostam muito do design do produto, porque é um produto diferenciado. Geralmente, capinha de óculos é aquela coisa básica, nécessaire às vezes é uma coisinha básica. Essa não, ela é um design diferente, é um tecido diferente, o pessoal gosta bastante disso”, afirma a dona do quiosque.
A empresa de Fauza faturou no ano passado R$ 2 milhões. O crescimento em relação a 2010 foi de 40%. Um resultado animador que o empresário espera repetir neste ano. “Eu acho que é um mercado que realmente tem uma possibilidade muito grande de crescimento, é um mercado ainda pouco conhecido, poucas pessoas conhecem. O produto final é fantástico, tem um custo muito bom. A expectativa é realmente de um crescimento bastante volumoso nos próximos anos.”

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