MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Gaúchos transformam Expointer em festança com direito a churrasco


Exposição também é motivo de comemoração entre os participantes.
Evento é realizado em Esteio, no Rio Grande do Sul.

Do Globo Rural
A Expointer, em Esteio, no Rio Grande do Sul, atrai produtores dispostos a investir no rebanho ou em lavouras. Apesar do ambiente de negócios, a feira também é uma grande festa para os gaúchos. Os primeiros visitantes foram recebidos com chuva e frio.
Os pavilhões que abrigam os animais logo ficaram lotados. Entre o gado de corte, os animais de porte médio, da raça wagyu, vieram de Americana, em São Paulo e pela primeira vez estão expostos no evento.
“É uma raça japonesa, que apresenta como principal característica o marmoreio, que é a gordura entremeada na carne. Quanto mais alto o marmoreio desse animal, mais alto será o valor dessa peça. Chega a R$ 250 o quilo do contrafilé”, explica o veterinário Vilson Ronchi Júnior.
Se a ideia é exibir o que há de melhor nas propriedades, esta é a época certa. “Visto que a gente a estação de monta no Rio Grande do Sul começando no final de outubro e indo até meados de fevereiro e março, os produtores buscam a genética na Expointer. Eles levam os animais às propriedades para que se adaptem e sejam utilizados no campo”, diz o criador Otávio Lorenzini.
A Expointer também é motivo de comemoração. E festa de gaúcho tem que ter churrasco. O criador Júlio Saldanha, que levou oito ovelhas para julgamento e venda, foi acompanhado por um grupo de amigos.
No pavilhão do gado leiteiro, além dos animais, os criadores levam barraca, fogão e geladeira abastecida para não ter que sair de perto das vacas. “Tem que ter cuidado especial com esses bichos porque são os melhores que a gente traz para a feira. Então, temos cuidado 24 horas”, diz o tratador Pedro Weber.
Esta também é a hora de se preparar para próxima safra. Então, começa um namoro que vai até os dias finais da feira. Por enquanto, os produtores querem conhecer melhor o objeto de desejo. Só depois assumem um compromisso. “Eu preciso de uma colheitadeira. É o que eu estou vindo comprar na feira”, diz o agricultor Lissandro Costa.
Mas no fim das contas, ninguém sai de mãos vazias. No pavilhão da agricultura familiar, 190 estandes oferecem as delícias produzidas pelas agroindústrias do estado.

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