MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Greve de fiscais dificulta exportação de manga do Vale do São Francisco


Vale do Rio São Francisco concentra o maior polo de fruticultura do país.
95% das mangas exportadas pelo Brasil saem da região.

Do Globo Rural

A greve dos fiscais federais agropecuários está afetando a exportação de manga do Vale do São Francisco. Algumas empresas precisaram recorrer à Justiça para garantir a continuidade dos trabalhos.
O Vale do Rio São Francisco concentra o maior polo de fruticultura do país. De acordo com a Associação de Produtores e Exportadores do Vale, 95% das mangas exportadas pelo Brasil saem da região. A expectativa é de que mais de 30 mil toneladas sejam exportadas este ano. Mas a greve dos servidores federais ameaça a comercialização da fruta para o mercado externo. Na segunda-feira (06), os fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura aderiram ao movimento. Sem o trabalho deles é impossível emitir os certificados de exportação, o que impede o embarque das mangas.
O documento é liberado após a coleta e a analise de amostras da fruta. O processo é feito ao longo de um plantão de 12 horas. Depois da greve, a jornada foi reduzida para 8 horas. De acordo com os produtores, o período não é suficiente para suprir a demanda.
Na fazenda em Casa Nova, na Bahia, os fiscais estão trabalhando normalmente graças a uma liminar da Justiça, que alegou que o produto poderia apodrecer. De acordo com o gerente da casa embaladora, a medida não impediu que prejuízos fossem registrados.
Em nota, os fiscais agropecuários informaram que têm uma pauta de reivindicação com 11 itens. Entre eles, estão o reajuste salarial de 22% a 28%, dependendo do nível de carreira do fiscal, e a realização de concursos para a contratação de novos profissionais. Em Pernambuco, por exemplo, existem 120 e apenas 6 são responsáveis por todo Vale do São Franscisco.
O coordenador da câmara de fruticultura da região teme pelo pior. “A gente tem medo, principalmente, da demora, do atraso do embarque. Por se tratar de fruta, que é um produto perecível, qualquer dia de atraso afeta a qualidade do produto”, diz Edis Matsumoto, coordenador da Câmara de Fruticultura do Vale.

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