Matérias-prima importadas demoram até 25 dias para serem liberadas.
O preço final de remédios manipulados pode aumentar em média 50%.
Segundo o Sindicato dos Proprietários de Farmácias, Drogarias e Distribuidoras de Medicamentos de Campinas e região (Sincomed), as cargas permanecem mais tempo para serem liberadas e os estabelecimentos enfrentam dificuldades para encontrar insumos e matérias-prima para a manipulação de remédios.
Errol Wilson, presidente do Sincomed, contou que os produtos importados parados nos portos, que representam 80% das matérias-prima vindas para o Brasil, é o setor mais preocupante. "Tem demorado muito, até 25 dias. Os produtos têm prazo e se ficarem muito tempo atracados, perde-se a matéria-prima".
Ele afirmou que as farmácias buscam diminuir a margem de lucro, mas que nem toda a elevação do custo consegue ser absorvida com esse recurso. “Os reflexos dessa greve vão continuar por alguns meses até o mercado se normalizar”, contou.
Luiz Carlos Gomes, dono de uma farmácia de manipulação em Campinas (SP), informou que tenta buscar fornecedores em todo país, mas que isso encarece o produto. "Se eu tenho que comprar fora do estado de São Paulo, o produto encarece por conta do transporte e dos impostos", relatou.
Greves afetam farmácias de manipulação e drogarias da região de Campinas (Foto: Reprodução / EPTV)
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