MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 25 de agosto de 2012

Instituto Federal utiliza trailer como sala de aula móvel em Rondônia


O trailer possui televisor, carteiras e quadro branco para 20 alunos.
O assentamento Jequitibá foi o primeiro a receber a unidade móvel.

Ivanete Damasceno Do G1 RO

Trailer utilizado para atender comunidades rurais (Foto: Assessoria Ifro/Divulgação)Trailer utilizado para atender comunidades rurais (Foto: Ifro/RO/Divulgação)
Através de um trailer equipado com televisor, quadro branco, carteiras e ar-condicionado, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro) realiza o projeto de extensão solidária a comunidades rurais que não têm como chegar a uma unidade do Ifro. A sala de aula móvel foi adquirida com o objetivo de oportunizar o ensino a pessoas que vivem em comunidades distantes dos polos do Ifro. O assentamento Jequitibá, próximo a Vila de Samuel, em Candeias do Jamari (RO), é a primeira experiência da unidade móvel do Ifro.
A pró-reitora Marilise Doege Esteves afirma que o trailer foi conseguido através de uma seleção, em 2011, do Ministério da Educação, pelo programa Pronilo, que é um programa nacional de extensão voltado para os institutos federais, exclusivamente. No final do mês de julho de 2012 ele começou a atender aos projetos de extensão do IFRO, sendo fixado no assentamento Jequitibá.
“O que nos motivou a concorrer ao trailer foi a demanda cada vez mais crescente, mais intensa por parte das comunidades para que o instituto fosse até essas comunidades e as atendesse com cursos que beneficiassem as próprias comunidades”, explica Marilise. A pró-reitora acrescenta que o projeto ‘Extensão Solidária’ é voltado exclusivamente para o atendimento de comunidades rurais, onde o Ifro leva o trailer, com uma equipe de professores do próprio Instituto Federal e ministra os cursos. "O trailer é um instrumento de democratização do acesso à educação", afirma Marilise.
O trailer é um instrumento de democratização do acesso à educação"
Marilise Doege Esteves, pró-reitora Ifro
“A nossa intenção é ficar no mínimo uma semana e no máximo duas para que possamos atender o maior número de comunidades”, lembra a pró-reitora. Segundo Marilise, há uma programação para o trailer ir até o município de Vilhena (RO). Dia 10 de setembro o trailer irá atender o município de Cacoal.
Os cursos
O trailer educacional é uma sala de aula móvel para 20 alunos. Dependendo da demanda da comunidade, pode atender até 60 pessoas, 20 em cada período.
"Os cursos ministrados nas comunidades são cursos de formação inicial continuada com carga horária mínima de 160h", informa Marilise. Ela acrescenta que a seleção do curso é feita pela própria comunidade, que solicita da unidade do Ifro local. A comunidade e o campi local do Ifro organizam o curso, fazem as matrículas e selecionam as pessoas que devem participar do curso no primeiro instante.
"Nosso objetivo é fornecer uma educação inicial e fazer com que as pessoas continuem a estudar. Precisamos utilizar essa tecnologia social que o Ifro dispõe para que a população tenha acesso e permaneça no ambiente educacional", explica.
Mulheres Mil
Segundo Marilise, o programa Mulheres Mil do governo federal também será atendido pelo trailer educacional. O programa tem o objetivo dar acesso à mulheres, consideradas em situação de vulnerabilidade social, à educação profissional, ao emprego e renda, considerando a comunidade e a vocação econômica regional.
Curso ministrado no assentamento Jequitibá, em Candeias do Jamari (RO) (Foto: Ifro/RO/Divulgação)Curso ministrado no assentamento Jequitibá, em
Candeias do Jamari (RO) (Foto: Ifro/RO/Divulgação)
Cerca de 1,2 mil mulheres foram beneficiadas com cursos profissionalizantes em áreas como turismo e hospitalidade, gastronomia, artesanato, confecção e processamento de alimentos, segundo o Ministério da Educação. A meta é atender mais 100 mil mulheres até 2014.
Uma das gestoras do programa Mulheres Mil em Rondônia, Laura Nogueira, trabalhar com as mulheres que participam do programa é uma autodescoberta. "A gente se sente muito feliz para esse resgate de cidadania dessas mulheres. E nós só temos noção da diferença que faz esse programa quando elas falam. Eu cheguei a chorar com uma. O histórico de vidas delas as transformam em mulheres gueirreiras.", afirma Laura.
O programa atende mulheres das comunidades de Belmont e São Carlos, em Porto Velho.

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