MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Pará concentra 80% dos casos de doença de Chagas no Brasil


Das 841 notificações feitas em 2012, 29 casos foram confirmados.
Principal forma de contaminação continua sendo os alimentos.

Do G1 PA

O estado do Pará concentra 80% dos casos de doença e chagas em todo o Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Para controlar um surto da doença, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realiza uma série de atividades nos municípios com alto risco de transmissão.
Das 841 notificações feitas em 2012, 29 casos foram confirmados. Em 2011 foram 141 ocorrências. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a forma de transmissão mais comum da doença no estado ainda é o consumo de alimentos contaminados.
“Na nossa região, o açaí é o alimento mais consumido e ainda está ligado a condições de higiene precárias, principalmente nos interiores, na área metropolitana de Belém e no arquipélago do Marajó. Existem 16 municípios onde a gente já sabe que essas ocorrências são anuais”, explica Elenilde Goes, coordenadora estadual do programa de doença de Chagas.
Agente de saúde segura Barbeiro recolhido de praça em Monte Alto, SP (Foto: Reprodução/EPTV)Doença de Chagas é transmitida pelo Barbeiro.
(Foto: Reprodução/EPTV)
A doença de Chagas é causada pelo protozoário “Tripanosoma cruzi” e é transmitida pelas fezes contaminadas de um inseto conhecido como Barbeiro. A doença de Chagas não tem uma cura total, existe apenas tratamento.
Os sintomas da doença são:
- Dor de cabeça;
- Mal estar;
- Pernas e braços inchados;
- Coração acelerado.
Em Belém, o barbeiro já foi encontrado em áreas verdes do bairro de Val-de-Cães e também em casas no bairro do Jurunas. Outros bairros onde foram registrados casos da doença são: Tapanã, Pedreira, Icoaraci, Sacramenta e Guamá.
De 2006 a 2012 foram registrados no Pará 813 casos de doença de Chagas. Os municípios com o maior número de casos registrados de são:
Cidades Número de casos
Belém 171
Abaetetuba 129
Breves 75
Barcarena 57
Ananindeua 34
Igarapé Miri 29
A coordenadora orienta que, ao encontrar um barbeiro é importante não tentar pegar o inseto porque ele pode estar contaminado. A pessoa deve usar um saco plástico para pegá-lo vivo e leva-lo para o setor de vigilância do município.
Para reduzir os casos, ela afirma que precisa melhorar bastante no quesito educação e assistência. Este mês será marcado por uma série de reuniões educativas com os municípios com alto risco de transmissão e os funcionários passarão por um curso técnico.

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