MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Paraguai não continuará a 'ceder' energia ao Brasil, diz presidente


'Energia não é sequer vendida' a Brasil e Argentina, afirmou Franco.
Paraguai é sócio dos países nas hidrelétricas de Itaipu e Yacyretá.

Do G1, com informações da Reuters

O presidente do Paraguai, Federico Franco, afirmou nesta quarta-feira (8) que o país não pretende continuar a "ceder" energia ao Brasil e à Argentina, países dos quais é sócio nas hidrelétricas de Itaipu e Yacyretá, respectivamente.
"Não estamos dispostos a seguir cedendo nossa energia. E prestem bem atenção que uso a palavra ceder. Porque o que estamos fazendo é ceder ao Brasil e à Argentina, nem sequer estamos vendendo", disse ele, de acordo com discuso publicado na página do governo paraguaio.
Federico Franco, presidente do Paraguai, diz que país não continuará a 'ceder' energia para o Brasil (Foto: Divulgação/Governo do Paraguai)Federico Franco, presidente do Paraguai, diz que país não continuará a 'ceder' energia para o Brasil (Foto: Divulgação/Governo do Paraguai)
O Paraguai tem baixo consumo de energia, e vende aos sócios grande parte do que lhe cabe na produção das duas usinas. Franco, no entanto, diz querer estimular o uso da energia no próprio país.
"Devemos procurar trazer o que é nosso de Itaipu e Yacyretá, criar fontes de trabalho para evitar mais migrações. Para isso, a única alternativa é criar condições de segurança para poder industrializar o país", disse ele, que assumiu a presidência do Paraguai há pouco mais de um mês, substituindo o destituído Fernando Lugo.
Valor da energia
O governo Lugo conseguiu triplicar o valor pago pelo Brasil pela eletricidade de Itaipu. Um acordo também foi fechado para a construção de uma linha de transmissão entre Itaipu e Assunção, para que o país utilize mais da energia a que tem direito na usina.
Franco disse que este último projeto possibilitará a instalação de um maior número de indústrias, que igualmente deverão ser encorajadas por um preço mais conveniente de energia.
Pouco depois de assumir, o governo de Franco iniciou negociações com a multinacional Rio Tinto Alcan para a instalação de uma fábrica de alumínio, que foram paradas por divergências sobre o preço da energia elétrica que seria fixada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário