MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Preço baixo do algodão desestimula investimento na cultura em MG


Colheita do algodão está no fim em Minas Gerais.
Por causa da queda no preço, muita gente deve migrar para outras culturas.

Do Globo Rural

Os pés de algodão carregados são motivo de satisfação para o agricultor Inácio Urban, de Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Ele está terminado a colheita nos dois mil hectares que cultivou e o resultado é animador. “Nesta fazenda está bastante satisfatório, nós temos uma produção, acredito que acima de 300 arrobas, o que é considerada muito boa”, diz.
A colheita do algodão em Minas Gerais está quase terminando. Para esta safra, de acordo com a Associação Mineira dos Produtores de Algodão, a cultura ocupou cerca de 30 mil hectares, o dobro em relação à safra passada, quando foram plantados quase 15 mil hectares.
Já para a próxima safra, a tendência, ainda segundo a associação, é de uma diminuição de área de cerca de 20% em todo o estado.
O presidente da Amipa, Ângelo Munari, explica que atualmente o produtor recebe R$ 53 pela arroba da pluma. No mesmo período no ano passado, o valor passou de R$ 90. O preço menor e os valores atrativos da soja e do milho hoje em dia são os principais fatores que influenciam a diminuição de área para o próximo plantio.
“O algodão, por ser uma cultura mais tecnificada, tem um custo de produção alto. O risco de plantar algodão comparado com o risco de plantar soja é mais alto, então o pessoal está migrando para a soja e o milho por causa do preço e do risco também", explica Munari.
Segundo a Conab, a Companhia Nacional de Abastecimento, a produtividade do algodão no país deve chegar a 1.400 quilos por hectare, semelhante ao registrado o ano passado.

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