Documentos do HGG estão deteriorando a céu aberto, em Senador Canedo.
Moradores da região também reclamam da saúde pública e do saneamento.
O chacareiro José Pereira revela que os documentos chegaram a pegar fogo. “Esse lixo está fazendo mal para todos nós moradores da região. Eu e minha família estamos ficando doentes por causa disso das cinzas e da poeira que eles soltam”, revela o chacareiro José Pereira. A costureira Dorcelina Damaceno ainda relata. “Não temos direito a uma ambulância e remédios. Os médicos pedem os exames e a gente tem procurar fazer em outro lugar porque aqui não tem nada”.
Em entrevista à TV Anhanguera, o diretor geral do HGG, André Braga, informou que os prontuários estão amontoados em uma área aberto porque houve um incêndio no galpão. “Os papéis estão jogados dessa foram porque ocorreu um incêndio acidentalmente e, devido à greve da Polícia Civil, ainda não fizemos um boletim sobre o caso. Por determinação policial, os documentos devem ficar no mesmo lugar até que a perícia seja realizada. Após isso, vamos fazer a destinação adequada dos prontuários”, explica o diretor, que completa. “Por lei, esse material precisava ficar guardado por até 20 anos. Eles são de 1991”.
Além disso, o Ministério Público informou que vai fazer um levantamento sobre a denúncia e irá se pronunciar sobre o caso somente depois das análises. Já em relação à falta de medicamentos gratuitos, a diretoria do Hospital de Dermatologia Sanitária, que fica na Colônia Santa Marta, esclarece que a farmácia da unidade é destinada apenas para pacientes que estão internados no local.
Em relação à denúncia de despejo de esgoto irregular, a empresa de Saneamento de Goiás (Saneago) informou que será aberto um processo licitatório para a construção da estrutura até o final deste ano.
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