MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 26 de agosto de 2012

Raça considerada o ‘caviar bovino’ participa pela 1ª vez da Expointer


Gado Wagyu é diferenciado pela acumulação de gordura nas fibras.
A carne do animal pode chegar a R$ 250 o quilo.

Luiza Carneiro Do G1 RS

Caviar bovino está exposto pela primeira vez no evento pela Fazenda Angélica (Foto: Luisa Carneiro/G1)Caviar bovino está exposto pela primeira vez no evento pela Fazenda Angélica (Foto: Luisa Carneiro/G1)
Uma das novidades da 25ª edição da Expointer é o “caviar bovino”. Da raça japonesa Wagyu, o animal está exposto pela primeira vez no evento pela Fazenda Angélica, de Americana, São Paulo. Com um corte especial chamado marmoreio, que ocorre quando há acumulação de gordura intramuscular, pode custar até R$ 250 o quilo. O alto valor é a principal causa do apelido. Com pelo preto e chifres curvos, chama a atenção de compradores e visitantes.

O veterinário Vilson Valentin Ronchi Junior, responsável pelo bicho na Feira, explica que o tempo de confinamento do Wagyu é maior do que o normal, por isso a carne fica diferenciada. “Ele fica até 300 dias em confinamento, depois dos 18 meses”, explica. A raça existe no Japão há mais de mil anos, desde a época dos samurais, e foi introduzida principalmente para o cultivo do arroz. Devido a dificuldade de viagem no terreno montanhoso do país oriental, a expansão do gado foi lenta e restrita, deixando-os isolados em pequenas áreas e selecionando ainda mais o gado.

Desde 1992 no Brasil, a facilidade do animal com diferentes temperaturas – ele se ambienta de 40ºC a -40ºC – fez com que sua adaptação fosse fácil. A fertilidade é excelente também, segundo Junior: “Qualquer peça dele é macia e tratamos igual as outras raças”. Seis animais vieram visitar o Rio Grande do Sul, mas apenas três estão à venda. “Eles custam entre R$ 22 mil e R$ 25 mil”, conclui.

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