MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Primeiras impressões: Chevrolet Onix LTZ 1.4 e LT 1.0


Hatch acerta em dirigibilidade, desenho e espaço.
Mas motor 1.4 perde fôlego na estrada.

Rodrigo Mora Do G1, em Gravataí

Aos poucos a total (e urgente) renovação de produtos da GM vai se completando, e o papel de cada modelo no segmento de compactos - até então meio nebuloso - torna-se compreensível. Completar a tarefa de atualização desse fundamental setor coube ao Onix, considerado pelo presidente da GM para a América Latina, Jaime Ardila, o principal lançamento da marca desde o primeiro Corsa, em 1994 - não por acaso, o modelo que agora o Onix aposenta definitivamente.
A fórmula para enfrentar Gol, HB20 e Etios, protagonistas num segmento que ainda tem Palio, March, Sandero e Fiesta Rocam como coadjuvantes, se repete no Onix: entregar itens antes exclusivos de carros mais caros ser com preço iniciado sempre depois dos R$ 29 mil e antes dos R$ 30 mil - no caso do Onix R$ 29.990, preço da versão LS, exclusiva para o motor 1.0. Airbag duplo, ABS com EBD, ar quente, desembaçador e limpador do vidro traseiro e rodas aro 14 e direção hidráulica são de série. O mais caro dos Onix sai por R$ 41.990, caso da configuração 1.4 LTZ.
Concorrentes Chevrolet Onix (Foto: Editoria de Arte/G1)
Sua produção fica a cargo da planta de Gravataí, no Rio Grande do Sul, que é a maior unidade fabril da GM na América do Sul, segundo a empresa. A importância do novo compacto impôs uma ampliação de 35% na área útil da fábrica, já considerada um complexo moderno, ao trazer para seu entorno os principais fornecedores, facilitando a logística. Sua capacidade, segundo a GM, é de 150.000 unidades/ano.
Personalização
Há tempos a personalização de fábrica não é mais exclusividade dos ditos carros de imagem. Na onde de Mini Cooper, Citroën DS3 e Audi A1, o Onix também oferece algumas decorações, aqui batizadas de 24 Horas, Race e Joy, que incluem apliques na pintura e na cabine.
Chevrolet Onix (Foto: Divulgação)Chevrolet destaca quantidade de itens de série no Onix (Foto: Divulgação)
A GM também destaca os 110 acessórios disponíveis para o Onix, sendo que 81 são exclusivos dele. "A média é de 20 itens, sendo que os carros da GM têm, em geral, 25 acessórios. O Onix estabelece um novo padrão", explica Gustavo Colossi, diretor de Marketing da Chevrolet.
Impressões
O G1 experimentou o novo popular da GM por cerca de 240 km, como condutor e passageiro. A primeira parte da viagem foi feita sobre o banco do passageiro da frente, e nota-se imediatamente a simplicidade dos materiais usados (especialmente o plástico do painel) se contrapondo a uma estrutura que abusa (positivamente) das formas ousadas para elevar o status do modelo. No geral, encontra-se bom acabamento e encaixe das peças, mas não é preciso se esforçar muito para encontras leves rebarbas.
Chevrolet Onix (Foto: Divulgação)Chevrolet Onix substitui o Corsa (Foto: Divulgação)
O espaço frontal é bom, mas o mesmo não se pode dizer do traseiro, onde parece ser impossível acomodar um quinto adulto com o mínimo de dignidade. A posição de guiar é boa, mas pede um banco que fique mais rente ao assoalho, enquanto o assento é curto. O bom ajuste de altura do banco e o painel de agradável leitura compensam, em parte, essas falhas.
Dinamicamente, o Onix apresenta bom desempenho, com destaque para o 1.0, que surpreendeu pelo fôlego. O bloco 1.4 reponde melhor, e evidentemente, mas perto dos rivais 1.6 se mostra sensivelmente mais fraco. Ambos fazem parte da nova família SPE/4, evolução em relação aos antigos VHCE e Econo.flex.
Chevrolet Onix (Foto: Flavio Moraes/G1)Chevrolet Onix foi apresentado no Salão de São Paulo (Foto: Flavio Moraes/G1)
O ponto alto é a suspensão, com exemplar acerto. Os ocupantes são poupados das irregularidades do piso, sem que o carro perca em estabilidade.
Numa renovação de produtos de poucos erros e muitos acertos, a GM colocou o Onix no segundo time.

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