Agricultores reivindicam desapropriação e licença ambiental, diz Incra.
Servidores do órgão ficaram impedidos de entrar ou sair do órgão.
Um dos casos mais emblemáticos é o assentamento Santa Emília, na cidade de Pedras de Fogo. De acordo com o Incra, 180 hectares foram comprados pelo Governo da Paraíba para fins de reforma agrária. No entanto, os assentados denunciam que uma usina ocupa 71 hectares com plantação de cana-de-açúcar.
“Quanto a isso, vamos ter uma audiência com o procurador do Ministério Público Federal, Duciran Farena, para chegarmos a um denominador comum entre a usina e os agricultores, pois há uma ocupação irregular, uma vez que as terras são do governo do estado”, afirmou Cleofas Caju, superintendente do Incra na Paraíba.
Os agricultores do assentamento Santa Emília denunciam ainda que vivem sob constantes ameaças feitas por funcionários da usina.
Ainda de acordo com o superintendente do Incra, há uma ação de desapropriação contra uma fazenda na cidade de Mogeiro. “A Justiça concedeu uma liminar de emissão de posse em favor do Incra. Entretanto, proibiu o órgão de criar o assentamento, condicionando uma audiência marcada entre o Incra e a proprietária da fazenda.
Os agricultores deixaram a sede do Incra por volta das 15h, segundo a assessoria do órgão.
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