MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 25 de novembro de 2012

Caminhada prega otimismo como arma para superar o câncer, em GO


Em Goiânia, esta é a 3ª Caminhada do Dia Nacional de Combate ao Câncer.
Objetivo é conscientizar que o câncer não é uma sentença de morte.

Gabriela Lima Do G1 GO

Um grupo realiza na manhã deste sábado (24), em Goiânia, uma atividade para conscientizar as pessoas que o câncer não é uma sentença de morte e sim uma doença que precisa ser enfrentada de forma positiva. É a 3ª Caminhada do Dia Nacional de Combate ao Câncer, que será realizada das 9h às 11h, no Parque Vaca Brava, no Setor Bueno.
“É preciso desmitificar que o doente não pode conviver bem com a doença e melhorar o convívio com sua rede social. Lógico que se trata de um momento impactante na vida do indivíduo e de toda família, mas, nem por isso, eles devem se abdicar da vida”, explica a psicóloga Jacqueline Amaral, autora do livro “Qualidade de Vida em Pacientes Oncológicos” e uma das organizadoras do evento.
Do diagnóstico à cura do câncer, a funcionária pública Marina Aparecida de Oliveira, 56, diz que o acolhimento e as mensagens de otimismo tiveram papel fundamental no enfrentamento da doença. Assim que recebeu a notícia de um tumor na mama, em 2008, ela optou por expressar os sentimentos e pensamentos a respeito de um fato doloroso e, assim, encontrar um novo significado para a situação.
Desde então ela passou a integrar o grupo de Qualidade de Vida, de um hospital em Goiânia, onde pacientes em fases diversas de tratamento se encontram uma vez por mês para discutir temas relativos ao câncer. Após um tratamento bem-sucedido, Marina esbanja: “Temos que ser otimistas que o câncer tem cura. Venho sempre nas reuniões para passar essa mensagem”, diz ela que decidiu continuar com o grupo e hoje conta sua experiência para os demais pacientes.
Para a psicóloga Jacqueline Amaral, as reuniões oferecem práticas que reduzem as repercussões físicas, emocionais e sociais que podem advir do processo de acometimento pela doença.

Caminhada
Apoiadores da 3ª Caminhada do Dia Nacional de Combate ao Câncer, os participantes do Centro dos Amigos da Mama (Ceama) e Centro de Apoio à Familia (Ceafam) vão compartilhar suas experiências com a população neste sábado, 24 de novembro, a partir das 9 horas, no Parque Vaca Brava, no setor Bueno. A troca de informações, segundo a psicóloga, é um passo importante para o enfrentamento da doença e a prevenção.
Em Goiânia, a caminhada é realizada pelo Centro Brasileiro de Radioterapia, Oncologia e Mastologia (Cebrom) em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Câncer – comemorado em 27 de novembro –, que foi criado em 1988, pelo Ministério da Saúde, para regulamentar as comemorações e estabelecer oportunidade para divulgar os serviços prestados na luta contra o câncer.
Segundo a oncologista Maria Márcia de Queiroz, o evento, que acontece pelo terceiro ano consecutivo, tem como objetivo divulgar informações sobre prevenção e novos métodos de tratamento da doença. Uma equipe multidisciplinar, formada por médicos especialistas em Oncologia, psicólogos, enfermeiros e profissionais de educação física, vai apresentar dicas de saúde para o público que passar pelo parque, onde haverá também uma tenda de combate ao câncer.
No Brasil, as estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam a ocorrência de aproximadamente 518.510 casos novos de câncer, incluindo os casos de pele não melanoma. Essas projeções feitas para este ano, segundo o Instituto, também serão válidas também para 2013.
Os tipos mais incidentes serão os cânceres de pele não melanoma, próstata, pulmão, cólon e reto e estômago para o sexo masculino; e os cânceres de pele não melanoma, mama, colo do útero, cólon e reto e glândula tireóide para o sexo feminino.
Para a oncologista, que é membro da Sociedade Europeia de Medicina Oncológica (ESMO), a estimativa é preocupante e reforça a necessidade de ampliar os investimentos em prevenção. Maria Márcia diz que, quando se conhece a doença e seus sintomas, fica mais fácil prevenir, além do que a detecção precoce faz toda a diferença no tratamento, que pode levar à cura

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