Com frio de 0ºC, eleitores aguardaram votação dentro de escola.
G1 traz cobertura completa, com repórteres em nove estados decisivos.
Local de votação em Chevy Chase, subúrbio de
DC (Foto: Fabiana Santos/Especial para o G1)
No dia decisivo para os Estados Unidos, a temperatura pela manhã chegou
a 0°C na capital Washington, mas o frio não desanimou o eleitor. Os
norte-americanos vão às urnas nesta terça-feira (6) decidir qual será o
próximo presidente, o democrata Barack Obama ou o republicano Mitt
Romney.DC (Foto: Fabiana Santos/Especial para o G1)
Apenas as crianças estão sem aula e, consequentemente, os professores das escolas primárias estão de folga, já que os espaços de votação são colégios públicos, além de igrejas e centros comunitários.
O casal Anthony Ring e Kate Ring: cada um
escolheu um candidato
(Foto: Fabiana Santos/Especial para o G1)
O produtor de mídias, Paul Franz, de 27 anos, foi um dos primeiros a
votar. Ele chegou meia hora antes ao local de votação e afirma que
escolheu Barack Obama porque gosta da filosofia do candidato. “Ele quer
oferecer saúde e emprego, acho esses dois pontos muito importantes”,
diz.escolheu um candidato
(Foto: Fabiana Santos/Especial para o G1)
A contadora Rachel Liberaty escolheu Mitt Romney com convicção. “Estamos numa situação economicamente muito ruim para o país, tenho certeza de que o candidato republicano vai mudar as coisas e trazer mais empregos”, afirma.
O urbanista Lawrence Salmen também escolheu Barack Obama porque acha que ele respeita e trata melhor as minorias. “Romney é individualista e está ligado aos brancos com dinheiro.” Lawrence também destaca o aspecto militar. “Obama quer menos guerra e menos despesas militares. Ele quer gastar em educação e saúde”, completa.
Uma senhora diz, após votar, que escolheu Mitt Romney porque acha importante um candidato que vai valorizar a economia americana, mas ela se recusa a dar o próprio nome e também não quer fotos. Um democrata que passava por perto comenta: “Eles não gostam muito de serem reconhecidos por aqui”, diz, referindo-se ao fato de Maryland ser um Estado democrata, onde raros são os votos de republicanos.
Nos locais de votação também não se vê pelas ruas ou portas das sessões eleitorais a quantidade infindável de santinhos espalhados pelo chão, comuns nas cidades brasileiras. A punição para fraudes eleitorais, como votar no lugar de outra pessoa, intimidar eleitores e vender o voto também é levada a sério. A multa pode chegar a US$ 10 mil e cinco anos de prisão.
O casal Anthony Ring e Kate Ring saíram confiantes depois da votação. Apesar de marido e mulher, cada um escolheu um candidato e dizem que não brigam por isso. Ele votou em Mitt Romney e ela em Barack Obama. “Eu sou republicano e quero taxas baixas”, diz Anthony. “E eu me preocupo com o lado social, os direitos das mulheres e todo tipo de direito civil”, rebate Kate, grávida de seis meses. A grande dúvida do casal é de que lado da política americana o filho vai escolher quando puder votar.
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