Cavalos de carroceiros em Ribeirão Preto recebem identificação por chip

Divisão de Controle de Zoonoses quer registrar 80 animais da cidade.
Idade, característica e estado de saúde de cada cavalo são registrados.

Do G1 Ribeirão e Franca

A divisão de Controle de Zoonoses de Ribeirão Preto (SP) quer identificar cerca de 80 cavalos usados por carroceiros da cidade com microchips. O registro digital, que funciona como uma espécie de documento de identidade, é feito por meio da introdução de uma peça de três milímetros de comprimento que fica sob a pele do pescoço de cada animal.
Com a tecnologia, cada cavalo será listado em um banco de dados contendo informações como idade, raça, características e estado de saúde. Realizado em parceria com hospitais veterinários dos centros universitários Barão de Mauá e Moura Lacerda, o projeto tem o objetivo de evitar maus-tratos e proliferação de doenças nos bichos. “É a maneira mais clara de identificar o animal, funciona como um RG”, afirmou a Angela Bento de Morais, uma das veterinárias envolvidas no projeto.

O carroceiro João Rodrigues, que quase perdeu seu pangaré em um roubo há um ano na porta de sua casa, foi um dos primeiros a aderir ao programa. Ele acredita que o chip é uma garantia de que seu animal nunca ficará perdido. “Agora fico sossegado. Vou dormir tranquilo, sabendo que ele está ali no pasto e que se acontecer qualquer problema vou achá-lo”, afirmou.
Serviço
Carroceiros interessados em identificar seus cavalos com chips devem fazer um cadastro nas duas faculdades parceiras do projeto. As inscrições serão feitas somente enquanto houver disponibilidade de chips. Informações podem ser obtidas no Hospital Veterinário Barão de Mauá, pelo telefone (16) 3919-9906, e no Hospital Veterinário Moura Lacerda, pelo telefone (16) 2101-2164.

Cavalo é identificado por microchip em Ribeirão Preto (Foto: Maurício Glauco/EPTV)